Responsável pelo sucesso de dezenas de contratações de atletas de vôlei no Brasil e no exterior, o assessor estratégico do time de Suzano foi imprescindível para o retorno da cidade voltar a ser famosa como a “capital do vôlei”
SUZANO: Com 28 anos de profissão cuidando da carreira de atletas de vôlei, o agente número 1 licenciado da Federação Internacional de Voleibol (FIVB), proprietário da Hansports Management e gestor do projeto do Suzano Vôlei, Rogério Teruo, deu entrevista ao Radar Noticioso. Assessor estratégico do time entre 1994 e 2000, ele foi imprescindível para o retorno do Suzano Vôlei que começou a ser elaborado em 2017, a partir dos seus esforços em parceria com o prefeito de Suzano, Rodrigo Ashiuchi (PL).
Rogério Teruo contou quais as expectativas para os campeonatos em 2022 e explicou como a população pode apoiar a equipe. Ele também explicou como foi o início do projeto do Suzano Vôlei. “Depois que o prefeito assumiu, em 2017, ele expôs o sonho de voltar com o vôlei. Tinha a pendência da Arena Suzano, então o primeiro objetivo era inaugurar a Arena para a prática do vôlei e angariar fundos para patrocinadores. Tivemos percalços, a escola (atentado na Escola Estadual Professor Raul Brasil), a pandemia e as coisas foram se postergando. Foram quase cinco anos de espera. Foi um trabalho de formiguinha”, enfatizou.
Com o retorno do Suzano Vôlei, Rogério Teruo destacou as dificuldades de formar atletas neste esporte que não é o principal do Brasil. Ele pediu mais incentivo por parte dos políticos do país inteiro para diminuir o problema. “Hoje, no Brasil, há poucas equipes femininas e masculinas de base, um déficit muito grande. Muitos talentos estão sendo perdidos. Não há políticas que incentivem para empurrar o atleta. Infelizmente, poderia ser melhor, principalmente na base que é de onde sai tudo”, ressaltou.
Para formar atletas a dificuldade é para encontrar candidatos que tenham perfil e habilidade. O agente revelou o ‘caminho’ para chegar ao sucesso no vôlei. “A gente sempre incentiva todos a praticarem o esporte, mas para chegar (ao profissional) é um funil muito estreito. Tem que ter altura, flexibilidade, força, técnica, jovens de 15, 16 anos que já têm que saber jogar vôlei. E não é só jogar vôlei, tem que ter caráter, confiança, boa índole. Verificando vários itens, a gente acompanha e dá tudo. Se evoluir, vai para um time melhor, e vai aumentando. Geralmente, a gente acerta bastante”, analisou.
Quer saber mais sobre como Rogério Teruo fundou a Hansports e os desafios da profissão? Além de ter o desafio de Suzano voltar a ser a capital do vôlei. Acompanhe a entrevista completa.