Carnavalesco em Mogi das Cruzes desde 1973, ele revelou grandes momentos de sua trajetória contando fatos que viraram verdadeiras lendas na cidade
CARNAVAL: Cancelado pelo segundo ano consecutivo, o feriado que é responsável por movimentar a Economia em setores como Turismo e Negócios frustra escolas de samba, blocos de Carnaval e foliões. As expectativas para quem vive e tira o sustento do Carnaval estavam altas, mas o aumento de casos da Covid-19 inviabilizou a festa. Carnavalesco em Mogi das Cruzes desde 1973, o professor e maquiador Ivan Rizzi contou muitas histórias, relembrou momentos marcantes da tradicional celebração cultural do Carnaval na cidade e falou sobre como começou a paixão pelo Carnaval.
“Entre outras coisas que eu já fiz na vida, o Carnaval tem um lugar especial. Aos 5 anos de idade, minha mãe me chamou para ir no clube. Eu via na TV preto e branco daquele tempo – década de 50. Falei que queria uma fantasia e minha mãe perguntou o que eu queria. Eu disse ‘sheik e rei’. Me senti o máximo com aquela fantasia. Minha mãe comprou um turbante, uma capa pronta e eu fui sem camiseta, porque estava com muito calor. Eu fui ao clube e me senti o máximo. Ganhei primeiro lugar de fantasia no clube com cinco anos de idade, em Itu”, relembrou.
Ivan Rizzi revelou uma reunião paixão pelo rádio, já que, quando criança, acreditou que era cantor. Além disso, ele comentou o início como maquiador aos 17 anos. “Eu ia muito na TV Tupi, em São Paulo, que era perto de casa. Aí, tinha um salão gigante e as artistas iam lá. Eu ficava no salão com minha tia e os artistas se arrumavam lá. Eles tinham permuta. Depois, passavam no maquiador, isso em 1965. Eu ficava olhando e, um dia, falei para o maquiador: ‘eu sei fazer isso’, ao ver ele maquiando. Eu sabia maquiar olhando minha irmã. Nunca fiz curso de maquiagem, mas dei curso depois. Ele me deixou fazer, para ver se eu era bom. Sentou uma mulher e ela falou que eu sabia mesmo. Foi então que ele me convidou para trabalhar lá”, contou.
Uma das histórias que virou lenda em Mogi foi a relação entre ele e o saudoso ex-prefeito Waldemar Costa Neto que tentou se vingar de Ivan Rizzi o colocando para trabalhar no Cemitério. “Sempre fui polêmico e tenho muitas histórias para contar pra vocês”, enfatizou.
Quer saber mais sobre a história do carnavalesco? Acompanhe a entrevista completa.