A bacharel em Direito, Regiane Prudente, conta a história de adoção do seu filho com paralisia cerebral, o pequeno João que hoje tem 4 anos de idade
25 de maio: Hoje é O Dia Nacional da Adoção. A data é um chamado à conscientização e à reflexão sobre a importância de adotar e no Brasil quem regula a adoção é o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que prevê o direito da convivência familiar e comunitária com dignidade aos (às) pequenos (as). Em participação especial a bacharel em Direito, coordenadora do Serviço Família Acolhedora e militante das causas de crianças e adolescentes, Regiane Prudente, conta a sua história com o João.
O pequeno tem um distúrbio congênito de movimentação, tônus muscular e postura. Regiane Prudente ainda conta que também foi um dos motivos pelo qual, possivelmente, ele teria dificuldades de se adaptar à uma família ou ser adotado, já que por causa da disfunção não se sabe as consequências futuras no quadro de saúde do menino. A paralisia cerebral ocorre devido ao desenvolvimento anormal do cérebro, muitas vezes antes do nascimento, no João ela surgiu quando ele tinha apenas 6 meses de vida, mas o distúrbio, não foi empecilho para o amor da família.
E com experiência de anos no Serviço Família Acolhedora, a bacharel em Direito comentou porque ainda nos dias de hoje a adoção é um tema mitificado. “As pessoas tem medo, medo do futuro, de como essa criança vai se formar. Há essa impressão de que uma mãe que abandona o filho vai causar nele traumas permanentes. Mas não existe parâmetros para isso, filhos biológicos no futuro também podem trazer preocupação e se formar de maneira traumática. O medo acaba bloqueando as pessoas de se encorajarem para a adoção”, destacou Regiane Prudente, que superou o seu medo e a insegurança, já com um filho de 22 anos e junto com o marido, decidiu incluir João, com um aninho, em sua vida.
A coordenadora deixa um recado importante para aqueles que se interessam pela adoção: responsabilidade. “Minha maior frustração é quando uma família adota e depois devolve uma criança, porquê não é um objeto, é uma vida, isso machuca a criança, ela fica reclusa”, afirma e incentiva “é importante se perguntar, cabe na minha vida neste momento? Na minha vida o João coube”, conclui. Acompanhe para ouvir mais detalhes da história emocionante
A coordenadora deixa um recado importante para aqueles que se interessam pela adoção: responsabilidade. “Minha maior frustração é quando uma família adota e depois devolve uma criança, porquê não é um objeto, é uma vida, isso machuca a criança, ela fica reclusa…”, conta e incentiva “é importante se perguntar; cabe na minha vida neste momento? Na minha vida o João coube”, conclui. Acompanhe para ouvir mais detalhes da história emocionante