terça-feira, maio 21

Suzano confirma primeiro caso de varíola dos macacos 

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Segundo o secretário de Saúde de Suzano, o primeiro infectado é um homem de 41 anos que tem uma vida ativa em São Paulo

SAÚDE: Suzano registra o 1° caso da varíola dos macacos, somando 5 pacientes confirmados com o vírus monckeypox no Alto Tietê. A doença era considerada erradicada e a Organização Mundial da Saúde (OMS) declara que o recrudescimento dos casos representa uma emergência global. Para comentar sobre os protocolos contra a disseminação da doença e esclarecer como identificar os seus sintomas, o entrevistado especial do Radar Noticioso é o secretário de Saúde da Prefeitura de Suzano, Pedro Ishi, que faz um balanço dos novos desafios da saúde pública nesta fase de reestruturação da pós-Covid.

“Essa é uma doença que de um tempo para cá teve um alerta na OMS, a princípio o foco aconteceu na Europa e a gente tem feito um trabalho na cidade de Suzano de monitoramento. Colocamos um protocolo médico e de enfermagem dentro dos setores de saúde e viemos acompanhando. Aconteceu agora um caso confirmado, assim que nós ficamos sabendo a equipe de Vigilância Epidemiológica coordenada pela Dra. Perin já foi até a residência do paciente, fez todo o acompanhamento, conversou com os familiares para poder ter todo o cuidado que tem que ter de isolamento. É um homem de 41 anos que tem uma vida ativa em São Paulo, estamos atentos a esse caso e também a outros casos que futuramente poderão vir”, destacou.

Segundo Pedro Ishi , esse é um vírus da Europa e em 1980 teria sido constatado a erradicação da doença. “Temos um protocolo médico onde a partir do momento que o paciente dá entrada tem todo um protocolo médico a seguir. Nós também salientamos todas as medidas de segurança”, afirmou.

As principais formas de contágio da varíola dos macacos são pelas vias respiratórias, contato com sangue, fluídos e partículas das lesões e pelo compartilhamento de roupas, lençóis, toalhas, entre outros itens usados pelos contaminados e mal ou não higienizados. Os sintomas surgem de cinco a 21 dias após a infecção e duram entre duas e quatro semanas.

A doença tem diversos sintomas como dores de cabeça, nas costas e musculares, linfonodos inchados, febre, arrepios e erupções cutâneas como manchas, lesões ou bolhas. O tratamento é feito a partir de remédios para aliviar os sintomas e isolamento dos infectados. Os meios de prevenção são a higienização constante das mãos, distanciamento e uso de máscaras.

Entre outros assuntos, o secretário também comentou o início do mutirão de cirurgias no Hospital das Clínicas de Suzano e o andamento das obras do Hospital Federal.

Quer saber mais? Acompanhe a entrevista completa.

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