Segundo a secretária de Assistência Social de Mogi, Celeste Gomes, famílias inteiras perderam seus empregos durante a pandemia e acabaram ocupando as ruas como espaço de sobrevivência
ASSISTÊNCIA SOCIAL: População em situação de rua cresce 31% nos últimos dois anos em São Paulo, cenário que se reflete em todo o país. O dado oficial mais recente se trata de uma projeção e foi divulgado no primeiro ano de pandemia pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), quando cerca de 221 mil brasileiros viviam nas ruas. O controle dos índices de vulnerabilidade social se tornaram no pós-pandemia, um dos maiores desafios do poder público. A secretária de Assistência Social da Prefeitura de Mogi das Cruzes, Celeste Gomes, explicou as ações para o suporte de famílias e acolhimento de pessoas em situação de rua. Ela também esclareceu como acessar os projetos da Operação Inverno e Quitanda Social.
A secretária comentou que o aumento do número de pessoas em situação de rua não é uma realidade só de Mogi. “Por conta da pandemia algumas famílias inteiras perderam emprego e acabaram até sendo expulsas, isso tudo é questão de sobrevivência e eles acabaram ocupando as ruas como espaço de sobrevivência. A população em situação de rua é aquela que você enxerga, mas a gente tem outras situações que tem sido bem gritantes. Hoje junto com a nossa rede de conveniadas, nós ofertamos 156 vagas fixas”, comentou.
Segundo a secretária, a população em situação de rua de Mogi é flutuante, formada por pessoas da cidade e também muitas vindas de outros municípios. “Hoje temos 156 pessoas acolhidas e 150 em trânsito. Ao todo são mais ou menos 300 pessoas, com essas variações por conta do trânsito frequente de pessoas em situação de rua que chegam e saem da cidade todos os dias”, explicou.
Celeste Gomes destacou os casos de abandono e negligência com a população idosa. Quer saber mais? Acompanhe a entrevista completa.