O presidente do Sincomércio, Valterli Martinez, destacou a reunião que participou junto com o Movimento Pedágio Não com o secretário de Parcerias em Investimentos, Rafael Benini. Outro destaque foi a nota de repúdio contrária aos projetos de lei que obrigam comércios a disponibilizarem cardápio físico e lista de ingredientes nos bares e restaurantes
O Sindicato do Comércio Varejista de Mogi das Cruzes e Região (Sincomércio) lançou uma nota de repúdio contra os projetos de lei nº 133/2021 e nº 100/2023 que propõem a obrigatoriedade de informar aos consumidores os ingredientes utilizados no preparo dos alimentos fornecidos em restaurantes, bares e lanchonetes e a obrigatoriedade de disponibilizar cardápio físico. Para repercutir a nota, o Radar Noticioso recebeu o presidente do Sincomércio, Valterli Martinez, que destacou como os projetos de lei vão prejudicar o comércio da região.
O presidente explicou ser contra os projetos por serem muito custosos aos bares, restaurantes e lanchonetes. “Nós achamos muito custoso para o segmento, que sofreu muito durante a pandemia e está se recuperando. Nós achamos melhor negociar para que isso não seja punitivo. Não somos contra o projeto, somos contra a punição que é estabelecida ao comerciante (caso não cumpram com o decreto). Este projeto é muito complicado para os pequenos restaurantes, imagine ter que oferecer lista de ingredientes e cardápio. Dá para fazer algo mais simples e que leve a mesma garantia pois o pequeno comerciante não tem como contratar uma nutricionista. Eu acho interessante ter uma garantia do que você está consumindo, mas o custo é muito alto”, comentou. O projeto de lei foi proposto pela vereadora Fernando Moreno (MDB).
Valterli Martinez também discutiu a possibilidade de instalação de pedágios na região e reforçou o posicionamento contrário da entidade em relação às cobranças. O Sincomércio, juntamente com o ‘Movimento Pedágio Não’ se reuniu com o secretário de Parcerias e Investimentos do governo do Estado para debater o projeto. “O governo está determinado e não vai mudar sua opinião de colocar os pedágios, é uma fonte arrecadatória muito grande e Mogi vai pagar por isso. Falamos da implicação política em cima do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), ele pouco se lixou. Se não tivermos mobilização estes pedágios certamente sairão”, pontuou.
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