Para Romildo Campello, as manifestações em prol do presidente Jair Bolsonaro foram muito graves. Para ele, o presidente fez uma mobilização para legitimar um ataque sem precedentes ao Supremo Tribunal Federal.
Acompanhe a entrevista especial com o consultor em Gestão Pública e colaborador da Rádio Metropolitana, Romildo Campello, que fez uma análise dos atos políticos pró e contra o presidente Jair Bolsonaro.
Lideranças dos partidos de centro-esquerda que aderiram aos atos contra o presidente convocados pelo Movimento Brasil Livre (MBL) planejam uma investida para atrair o PT e evitar o fracasso de público de ontem (12/09) nas próximas manifestações. A leitura é que não há como manter a pauta do impeachment e atrair a população sem os petistas e movimentos da órbita do partido. Afinal, o que podemos esperar para os próximos meses em relação à Política?
Na visão do consultor em Gestão Pública, Romildo Campello, as manifestações a favor do presidente Jair Bolsonaro foram muito graves. Segundo ele, o que o presidente fez foi uma mobilização para legitimar um ataque sem precedentes ao Supremo Tribunal Federal.
“Tinha de fato muita gente na rua, mas é muita gente de quem está no governo, que você tem condição de mobilizar ônibus, mobilizar gente, mobilizar toda uma estrutura aí para ter depois todo aquele povo todo na rua. É muito estranho todo o comportamento, a madrugada do dia 06 para o dia 07 de setembro, os movimentos que tiveram caminhões tentando entrar na Esplanada e que inicialmente a Polícia não resistiu e que depois com uma série de articulações que aconteceram na madrugada”, ressaltou.
Romildo Campello comentou sobre o papel do ex-presidente Michel Temer. “Com aquela carta estranhíssima, nem consigo entender o que o Temer tem a ver com isso. Após ler um pouco sobre o que está acontecendo parece até que o ex-presidente Michel Temer é um conselheiro próximo do presidente Bolsonaro, a impressão que me dá é que o Michel Temer tenha falado assim com muito menos eu virei presidente, então assim do jeito que ele está fazendo, ele coloca a própria presidência em risco”, comentou.
Para Romildo Campello, esse momento é muito representativo, mas também é um momento muito complicado. Pois, quem é a favor do Bolsonaro é 100% Bolsonaro, não tem um meio-termo. “Eu acho que muita gente não foi para a rua porque ainda estamos em pandemia e cai naquele ponto de que não querer se expor ao vírus. Eu mesmo não fui porque preferi me preservar e preservar minha família”, destacou.
Quer saber mais sobre a análise do consultor em Gestão Pública? Acompanhe a entrevista completa.