Segundo a enfermeira da Qualidade do Hospital e Maternidade Mogi-Mater, há seis metas de segurança que são seguidas pelos hospitais e que são essenciais para manter a segurança do paciente.
SAÚDE: Você já pensou em quem é responsável pela supervisão e administração de medicamentos para um uso seguro? Hospitais estruturados contam com especialistas que definem estratégias e ações para prevenir incidentes e portanto, supervisionam todos os processos para promover a segurança do paciente. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a segurança do paciente é definida como: “Redução, a um mínimo aceitável do risco de dano desnecessário associado ao cuidado de saúde”, baseado neste conceito foram definidas seis metas de segurança. Quem esclareceu o assunto foi a Enfermeira da Qualidade do Hospital e Maternidade Mogi-Mater, Renata Borges. Ela explicou como é a sua atuação no dia-a-dia e respondeu às dúvidas de ouvintes e internautas.
A enfermeira ressaltou o que é a Segurança do Paciente, área em que atua. “A segurança do paciente engloba várias coisas. A gente precisa dentro de uma instituição, seja nas áreas assistenciais ou não, seguir resoluções que foram estudadas que tem comprovação científica tanto da Vigilância Sanitária quanto dos Conselhos de Classe como a Organização Mundial da Saúde, o Coren, CRM, Crefito, entre outros. Para cada uma dessas classes nós tomamos medidas preventivas para garantir a segurança do paciente. Nós temos protocolos instituídos baseados nessas resoluções e fazemos ações baseados nessas resoluções para que elas sejam cumpridas. Nós temos ações direcionadas e planos de contingência em caso de alguma possível falha ou em caso de coisas que não estão escritas. Nós temos muitas ações preventivas quanto às ações de contingência. Eu como enfermeira da qualidade sou responsável por toda a padronização documental porque tudo aquilo que eu falei de resolução tem que estar descrita”, afirmou.
A enfermeira explicou quais são as seis metas para manter a segurança do paciente. “A primeira meta é identificar o paciente corretamente, lá como somos uma maternidade identificamos com pulseira com o nome do paciente, nome da mãe, data de nascimento e até um código que vem na pulseira em relevo. Se a identificação acabar desgastando e sumindo conseguimos identificar através desse código. O importante é o paciente sair de lá melhor do que entrou”, comentou.
Quer saber as outras cinco metas para manter a segurança do paciente e como os pacientes conseguem ajudar os médicos e os enfermeiros? Acompanhe a entrevista completa.