A Fundadora da Rede, Dra. Ana Cristina Wolf explica que a meta é empoderar mulheres de todas as idades e ocupações para que conquistem a emancipação financeira
Projeto Rede Mulher Forte promove a igualdade de gênero e fomenta o empreendedorismo feminino, através do empoderamento de mulheres de todas as idades. Unindo Tecnologia, Psicologia e Coaching, a Rede tem como missão incentivar a autonomia de meninas e mulheres pelo Brasil. Para explicar melhor a iniciativa, a Doutora em Psicologia e fundadora da Rede Mulher Forte, Dra. Ana Cristina Wolff, é a convidada especial do Radar Noticioso.
Ela que iniciou sua carreira como Educadora Física, contou que foi a primeira aluna a ser convidada para ministrar aulas na Universidade de Mogi das Cruzes (UMC), que é uma instituição de Ensino Superior de referência para todo Alto Tietê. A partir dos estudos da motricidade humana, ciência que estuda as habilidades motoras, Ana Cristina Wolff se especializou Psicologia. E afirmou que “as pessoas pensam que o estudo do corpo e da mente. Eu, através do meu mestrado defendi isso, o estudo da motricidade, comprovando que todo movimento vem da mente e a saúde mental está diretamente ligada ao desenvolvimento das nossas habilidades, o que hoje tem toda relação com o seu trabalho à frente da Rede, no papel de gerar incentivo e soluções para o desenvolvimento e autoreconhecimento”, enfatizou.
Após anos de dedicação à Docência, ela se aposentou e começou a trabalhar na área da Comunicação. Uma experiência que ela descreve como “breve”, mas que a fez se enxergar como uma mulher empreendedora. “Em 2016 reuni 50 mulheres, era um desafio de empreendimento, que eu e meu filho aceitamos, nem achei que conseguiria”. A partir desse encontro em uma segunda reunião, a Dra. Ana Cristina Wolff contou que reuniu 30 mulheres para criar uma rede de apoio. Com interesses que convergiam, o início do círculo de empreendimentos cessou dando lugar em 2018 à Rede Mulher Forte. A ideia firmou-se com a decisão da psicóloga em ajudar mulheres a se fortalecerem. “Eu fiquei pensando o que eu gostaria de fazer. E era ajudar as mulheres, eu tinha várias experiências pelos locais que eu passei e trabalhei. Quando você tenta fazer algo diferente você é considerada louca. Todos nós temos um pouquinho de loucura!”, disse.
Com o lema ‘Inspirar, Empoderar e Transformar’ ela explicou que tudo isso precisa ser realizado por meio do autoconhecimento, para que tenha a emancipação financeira. “Toda mulher necessita ter isso, ela pode ser uma dona de casa e também vai ser empoderada dentro do seu serviço, não precisa ser Empresária, Vendedora, Empreendedora, ela pode se sentir empoderada naquilo que ela faz, para ela se sentir satisfeita e feliz, como e onde ela quiser”, ressaltou.
Com esse trabalho, a fundadora da Rede Mulher Forte identificou muita insegurança feminina quando se trata de mercado de trabalho, e que tem alcançado principalmente mulheres vítimas de violência doméstica, uma realidade que ela desconhecia. “Eu me perguntava por que essa mulher esta vivendo isso? E depois de uma palestra com a Dra. Rosana Pierucetti eu entendi que é principalmente por falta de emancipação financeira. Ainda mais quando a mulher é mãe. A mãe passa por tudo pelo bem dos seus filhos e isso nem todas as mulheres conhecem essa realidade”, contou. Quer saber mais? Acompanhe a entrevista completa.