sexta-feira, maio 17

Pesquisas estudam se fatores genéticos protegem contra a covid-19

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Estudos avaliam os componentes que ajudam algumas pessoas a não contrair a infecção ou a não desenvolver a forma grave da doença

SAÚDE: Fatores genéticos podem proteger contra a covid-19? Duas pesquisas recém-publicadas por cientistas brasileiros ajudam a entender que sim, fatores genéticos protegem algumas pessoas da infecção ou até mesmo de desenvolver a forma grave da Covid-19. Com os dados, pesquisadores de vários países, incluindo o Brasil, buscam utilizar genes que conferem proteção em conhecimento que permita o desenvolvimento de novas vacinas e tratamentos contra essa doença e outras provocadas por vírus. O médico especialista em Gastrocirurgia e Bariátrica, o professor universitário Dr. Luiz Bot.

Um dos estudos foi realizado com um grupo de idosos acima de 90 anos resistentes ao Sars-CoV-2 e o outro descreve o caso de gêmeos idênticos com desfecho diferente para a chamada covid longa. Desde 2020, pesquisadores de vários países, incluindo o Brasil, buscam identificar genes que conferem proteção contra o novo coronavírus, tanto impedindo a infecção quanto favorecendo uma doença leve. A expectativa é que esse conhecimento permita o desenvolvimento de novas vacinas e tratamentos contra essa doença e outras provocadas por vírus. “Desde o início a covid foi uma doença que ninguém entendia e continua sem entender. Hoje a gente tem um controle muito grande da doença graças a vacina. A gente já fez até a quarta dose esse ano e eu acredito que até o ano que vem nós devemos fazer essas doses em conjunto com as demais como é feito com o H1N1 e a influenza. (Esses dois trabalhos estão muito no auge por conta de identificar algumas pessoas não tiveram a doença, mas contato com os vírus tiveram. E por que essas pessoas não tiveram a evolução desta doença e outras pessoas foram a óbito? É isso que eles estão tentando identificar. São dois trabalhos que foram feitos com idosos”, analisou.

Os cientistas trabalharam com 87 indivíduos chamados de “superidosos”, ou seja, com mais de 90 anos que se recuperaram da covid-19 com sintomas leves ou que permaneceram assintomáticos depois de teste positivo para o novo coronavírus. Os dados foram comparados com os de 55 pessoas com menos de 60 anos e que contraíram a forma grave ou morreram, além de uma base da população idosa geral da cidade de São Paulo, obtida por meio de banco genético.

Outro assunto em destaque são os surtos de meningite em São Paulo. Até o momento a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo vacinou 30.000 pessoas contra meningite meningocócica para conter os casos da doença na Zona Leste. O especialista também respondeu as diversas perguntas dos ouvintes e internautas.

Quer saber mais? Acompanhe a entrevista completa.

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