Dra. Tatiana Nogueira Nicolaiewski Panont comentou sobre as doenças respiratórias e como evitar que quadros de resfriado se agravem em crianças
SAÚDE: Preocupação constante dos pais, a saúde dos filhos exige atenção e muito cuidado, principalmente nos primeiros anos de vida. Esse é o período em que os pais buscam proteger os pequenos de todos os males que puderem.
Ainda assim, é inevitável que a criança fique doente, considerando que o seu sistema imunológico não se desenvolveu por completo. O resfriado em crianças é uma doença de menor gravidade. Porém, o organismo ainda imaturo dos pequenos tende a sofrer com sintomas mais intensos do que veríamos em indivíduos adultos, bem como apresenta uma maior probabilidade de complicações quando não cuidado adequadamente. Em entrevista especial ao Radar Noticioso, a médica pediatra do Hospital e Maternidade Mogi-Mater, Dra. Tatiana Nogueira Nicolaiewski Panont, comentou sobre as doenças respiratórias que mais acometem as crianças, como prevenir essas doenças e destacou os primeiros cuidados que os pais devem adotar durante resfriados dos filhos para evitar que quadros simples se agravem.
“A primeira coisa a fazer, como a mãe não sabe se é gripe ou resfriado, é tirar da escolinha, da creche e levar pra casa. Assim que começar com esse quadro, fazer a lavagem nasal com descongestionantes a base de cloreto de sódio. Se tiver febre leve, administrar um Dipirona ou Ibuprofeno. Para lavar o nariz, há no mercado dois tipos de sorinhos, um de jato único e outro de jato contínuo. E a inalação com o soro fisiológico também é uma opção. No primeiro momento, só com o sorinho, quantas vezes for necessário, porque ele descongestiona e hidrata”, ressaltou.
A especialista explicou o que é o resfriado e em quais idades ele tem maior incidência. “É uma infecção das vias aéreas superiores. A criança fica com o narizinho fungando e essa infecção também acomete os seios paranasais. Começa com uma tosse geralmente, ou o nariz escorrendo, só que é uma forma de infeção leve. Normalmente não dá febre e, se der, é uma febre bem baixa, e acontece em maior grau em crianças menores de sete anos. Só que agora ela está com uma incidência maior ainda em crianças de até dois anos de idade”, enfatizou.
Quer saber mais? Acompanhe a entrevista completa.