Na última semana o anúncio de aprovação da vacina para o Brasil, nos trouxeram sentimentos diversos: alegria, esperança e também muitos questionamentos, como será? Voltaremos ao “normal”? Quais serão os novos caminhos da educação pós pandemia?.
Nada será igual como antes, talvez esse seja o chamado “novo normal”, a necessidade de repensar as relações de consumo, de serviço, de cuidados com a saúde e principalmente a EDUCAÇÃO.
Pensar que o impacto gigantesco que sofremos no setor educacional foi devido a nossa estrutura de ensino ofertada até então, mas se observarmos outros países o impacto foi grande também.
Com o fechamento das fronteiras, aplicações das medidas de isolamento social e a interrupção do ensino presencial, os programas de estudo, seja em uma universidade ou um programa de intercâmbio para estudantes estrangeiros como muitos ofertados nos Estados Unidos foram afetados. A atratividade para esse tipo curso, nos EUA é grande se pensarmos na diversidade de oferta, na vivência proporcionada, na necessidade constante de se atualizar e especializar para atuação no mercado profissional tão competitivo.
A volta as aulas e suas ações geram controvérsias, seja aqui ou lá, do ensino infantil ao superior. Em agosto passado, um terço das universidades (colleges e universities) americanas reabriram mesmo com riscos “planejados”, por convicções e/ou por pressões financeiras, afinal há toda uma cadeia produtiva de serviços além da oferta dos cursos, envolvendo custos de moradia, alimentação entre outros, mas precisaram recuar. Com isso o ensino remoto, a distância e híbrido ganham força e a previsão é que o cenário não deve mudar mesmo após a vacinação.
Planejar as novas formas de aprender e ensinar, repensar os processos pedagógicos, fazendo uso adequado de mídias e tecnologias, com oferta permanente de Capacitações para dar subsídios e recursos aos professores, técnicos administrativos e gestores. Envolver a comunidade no processo, estreitando o diálogo com pais e alunos, para que este entenda o seu papel e sua responsabilidade no processo de ensino e aprendizagem e também com empresas educacionais e o poder público. Precisamos pensar de modo global e agir de modo colaborativo em prol da educação. Não podemos esquecer que graças aos esforços de profissionais qualificados, investimentos em pesquisa e educação, a vacina para vencermos a pandemia está chegando e muitas vidas foram salvas!!!