quinta-feira, maio 16

Mitos e verdades sobre o câncer de mama

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O médico ginecologista e mastologista do Hospital e Maternidade Mogi-Mater, Dr. Adriano Baeta, tirou dúvidas das ouvintes e internautas sobre câncer de mama

SAÚDE: Pandemia gera déficit no diagnóstico de câncer de mama, doença que mais acomete mulheres no Brasil e no mundo. De acordo com dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer), a estimativa é de que, em 2020, ocorreram, aproximadamente, 625 mil casos da doença no Brasil. E quando o assunto é saúde, a informação é uma importante aliada à conscientização das doenças. Porém, conforme circulam notícias e dados, é preciso estar alerta à veracidade das fontes. Para trazer orientações e cuidados sobre o câncer de mama, o Radar Noticioso recebeu o médico ginecologista e mastologista do Hospital e Maternidade Mogi-Mater, Dr. Adriano Baeta, que esclareceu os mitos e verdades da doença que chega a atingir aproximadamente 2,3 milhões de mulheres anualmente, o equivalente a 24,5% dos casos novos de câncer em mulheres.

O médico explicou que é mito que câncer de mama só acomete pessoas que tem histórico familiar. “5 a 10% dos cânceres tem relação com uma herança genética, ou seja, a grande maioria com câncer de mama não tem histórico familiar. Quando é um risco bem aumentado de câncer de mama por herança genética? Quando a mãe, irmã ou filho teve câncer de mama em idade jovem especialmente antes da menopausa. Quem teve câncer, por exemplo, antes dos 30 anos de idade, não é comum. O câncer de mama está presente acima dos 50 anos de idade principalmente. Em torno de 65% das mulheres com câncer de mama estão na idade acima dos 50 anos. Se ela teve câncer de mama com 30 anos, algum ‘defeito de fabricação’, ou seja, se ela teve um câncer muito precoce esse defeito é um cromossomo e aí a sim, ela pode passar para as suas próximas gerações”, destacou.

Segundo ele, uma das verdades que circula é que mulheres que tem filhos diminuem as chances de ter câncer de mama. “A verdade é que a mulher que fica grávida fica mais tempo sem ovular e diminui assim os ciclos menstruais, e consequentemente, a exposição a certos hormônios que podem estar ligados ao surgimento de tumores, como o estrogênio. As mulheres também produzem leite e as células mamárias se multiplicam menos, reduzindo o risco de desenvolver a doença. Quanto mais tempo durar a amamentação, menos tempo a mulher estará exposta a estes fatores de risco”, afirmou.

O médico mastologista também tiro várias dúvidas, como se a ingestão de álcool aumenta as chances de câncer de mama, se fazer exercícios diminuem e até se uma pancada nos seios pode causa o câncer de mama. Quer saber mais? Acompanhe a entrevista completa.

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