Marcos Bastos, fundador da Baxtech Tecnologia, faz uma análise do mercado de trabalho no país e aponta que a mão de obra brasileira supera as estrangeiras
Premiado no 42° Prêmio Empreendedor do Ano realizado pela Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC), na categoria ‘Inovação’, O comendador, empresário, CEO e fundador do Grupo Baxtech Tecnologia, Marcos Bastos, traçou um panorama das novidades do mercado nacional e internacional. “A mão de obra brasileira supera a estrangeira”, enfatizou.
A Baxtech Tecnologia é uma empresa Latino Americana de processos e tecnologia que opera de forma global. Em mais de 18 anos de experiência a empresa tem um histórico comprovado de entrega nos seguintes segmentos: bens de consumo, varejo, manufatura, saúde, serviços financeiros, recursos naturais, automobilístico. E o CEO e fundador, Marcos Bastos, que recentemente esteve em eventos na Europa, e faz comparativos dos países, explicou que o Brasil também pode ser pioneiro na oferta de serviços ligados à tecnologia e inovação, isso porquê o ‘jeitinho brasileiro’ de negociar é um diferencial no mercado estrangeiro. “A mão de obra brasileira é a melhor, a gente dá um jeito, a gente encaixa”, ressaltou.
E o que faz e como funciona uma Consultoria de TI? Resumidamente, uma empresa de consultoria de TI é responsável por avaliar a utilização das melhores práticas de gestão e, se necessário, auxiliar a implementá-las. O setor está prestes a apresentar grandes revoluções com o leilão do 5G no país, realizado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Com a pandemia o mercado começou a buscar mais profissionais da área de tecnologia, devido ao comércio que migrou para o on-line. Apesar das altas taxas de desemprego no Brasil, na contramão da falta de vagas de trabalho, o setor de tecnologia da informação enfrenta sérios problemas para recrutar funcionários, só vendo aumentar o número de vagas necessárias. Foram 344% novos postos para profissionais plenos de TI e 173% para juniores no semestre passado. Segundo o especialista, a expectativa é de que, no Brasil, em cinco anos o mercado apresente um déficit de aproximadamente 40 mil profissionais da área.
Na análise de Marcis Bastos, a solução seria investir em capacitação a curto prazo. Uma realidade inclusive, que o Poder Público poderia incentivar. “O Poder Público tem recursos para investir nesse modelo. Se a pessoa não tem condições de ir para uma faculdade, frequentar cinco anos o ensino superior, a atitude seria ‘vamos ofertar capacitação, cursos de um período menor'”, concluiu.
Acompanhe a entrevista completa.