Segundo a presidente do GAA – Grupo de Apoio a Adoção – Refúgio, Clelia Zitto Cezar, o grupo oferece apoio e acolhimento para os pais e crianças no pré, durante, e pós-adoção
Mais de 34 mil pessoas ou famílias brasileiras estão dispostas a adotar, segundo o Governo Federal. De acordo com os dados, o Brasil possui mais de 5 mil crianças e adolescentes à espera de adoção. Em Mogi das Cruzes, o Grupo de Apoio a Adoção (GAA) Refúgio dá suporte e atendimento para pais que desejam entrar na fila de adoção. O Radar Noticioso recebeu Clelia Zitto Cezar, psicopedagoga, psicanalista clínica, palestrante e presidente do GAA Refúgio de Mogi das Cruzes, que orientou sobre o processo adotivo e destacou quando o GAA deve ser acionado.
Ela contou que a motivação para começar a ajudar as crianças partiu de situações onde ela via feridas, machucados nelas e resolveu pensar em uma alternativa onde elas podiam ser acolhidas e adotadas através de um grupo de apoio. Ela também destacou que na época que criou o GAA Refúgio, o ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente – ainda não existia, e acabou sendo oficializado algum tempo depois.
Clelia também contou que possui 4 filhos, dois biológicos e dois por adoção. “Nós tivemos essa ideia pois precisávamos preparar os casais e dar apoio para que a adoção realmente tivesse sucesso, que fosse segura e para sempre, então a nossa experiência e o nosso preparo, e também da equipe de diretoria estamos preparando estes casais. Damos apoio no pré-adoção, durante o processo e também no pós-adoção”, revelou.
Segundo a psicopedagoga, eles não fazem uma matemática exata de quantas crianças já foram beneficiadas através da adoção com o GAA Refúgio por serem muitas crianças, mas ela acredita que a média do grupo, por ano, 6 ou 7 crianças. “Parece pouco diante da demanda, mas fazer o acompanhamento tanto das crianças e adolescentes quanto das famílias dá muito trabalho”, disse.
Para entrar em contato com o GAA:
@gaarefugio
(11) 99956-2934
www.gaar.org.br
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