A advogada, jornalista e vice-presidente da Comissão de Direito Eleitoral da OAB Mogi das Cruzes, Dra. Janaína Camasmie, comentou os principais destaques das eleições 2022
ELEIÇÕES 2022: Faltam 20 dias para as Eleições Gerais que vão eleger o presidente, governador, senador, deputado federal e deputado estadual. Você já escolheu os candidatos que vão receber o seu voto? Pesquisa Datafolha divulgada na última sexta-feira (09/09), encomendada pela Globo e jornal “Folha de São Paulo”, aponta que 3 em 4 eleitores está totalmente decidido em quem vai votar para a presidência. Os que ainda podem mudar de voto somam 22%. Você acredita nas pesquisas? Hoje no Radar Noticioso você acompanha a entrevista com a advogada, jornalista e vice-presidente da Comissão de Direito Eleitoral da OAB Mogi das Cruzes, Dra. Janaína Camasmie, que trouxe os principais destaques sobre as eleições e explicou a atuação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na divulgação das pesquisas.
“Nós temos os senadores que até em pesquisas verifica-se que as pessoas não lembram em quem votaram na última eleição. Nessa eleição vai ser mais fácil porque vai ser só um senador para votar, mas ainda temos o candidato a deputado federal, deputado estadual, governador e para presidente da República. O ideal é levar uma colinha no dia que é permitido com os números anotados para votar certo e não esquecer na hora”, enfatizou.
Uma novidade que foi evidenciada pela Dra. Janaina Camasmie é que o eleitor não poderá entrar mais na cabine de votação usando celular ou quaisquer outros equipamentos de registro de imagens, o aparelho deverá ser entregue ao mesário. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes, argumentou que a proibição se faz necessária para garantir o sigilo do voto e impedir pressões de candidatos. O descumprimento da norma prevê detenção de até dois anos e o acionamento da polícia. “Celular não pode, esse negócio de tirar foto para provar que votou em determinado candidato não pode. Esse ano está proibido e está explícito que ao entrar não pode entrar na cabine com o celular. Tudo isso é para a votação ser mais célere e reduzir o tempo na fila”, destacou.
Outro assunto que está em pauta é que os militares farão apuração paralela em 385 urnas. Quer saber mais? Acompanhe a entrevista completa.