sábado, abril 27

Especialista faz alerta dos riscos de interromper tratamentos de câncer

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Como fica o tratamento oncológico durante a pandemia? O médico oncologista, Dr. Jorginho Abissamra, esclarece dúvidas e comenta sobre a vacina contra o câncer

SAÚDE: A alemã BioNTech, empresa farmacêutica que desenvolveu vacina contra o coronavírus em parceria com a Pfizer, tratou o primeiro paciente com a BNT111, vacina contra o câncer de pele, durante estudos clínicos da Fase II.

Esse é um dos destaques da entrevista com o médico oncologista, Dr. Jorginho Abissamra, que também faz um alerta para a conscientização sobre o risco de interromper tratamentos de câncer.

É certo que a pandemia do novo coronavírus está afetando a vida de todas as pessoas, incluindo pacientes com câncer. Mas com as pessoas com medo da contaminação e ficando trancadas em casa surgiu uma dúvida muito comum: o paciente deve interromper o tratamento oncológico?

A orientação é que os tratamentos de quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e os medicamentos não sejam suspensos. No entanto, cada decisão requer uma avaliação de risco e benefício individualizada. Segundo a Sociedade Americana de Oncologia Clínica, no momento, não há evidências diretas para apoiar a alteração ou a suspensão dos tratamentos.

“A gente não pode deixar de lado o acompanhamento médico adequado. A sociedade médica também está aprendendo com essa questão. A telemedicina avançou nesse último ano, então a gente começou a fazer atendimento virtual com alguns pacientes, isso provavelmente é uma realidade que vai ficar e é uma alternativa para os pacientes de maior risco”, orienta o Dr. Jorginho Abissamra. Ele também explica que muitos pacientes com suspeita oncológica e queixas deixaram de buscar o atendimento durante a pandemia, o que retarda o diagnóstico e o combate à doença.

O médico também analisa que desde 2000 podemos perceber uma evolução nas pesquisas direcionadas ao combate do câncer. “A quimioterapia foi sendo deixada mais de lado, sendo um tratamento que destrói as células tumorais mas também células de sangue e de cabelo, e a partir dos anos 2000, os estudos avançaram no sentido de individualizar os tratamentos”, conta. Foi graças a essa alteração dos cursos de pesquisas médicas que a imunoterapia ganhou força e avançou.

A imunoterapia é um tipo de tratamento biológico que tem o objetivo de potencializar o sistema imunológico de maneira que este possa combater infecções e outras doenças, como o câncer. Nas últimas décadas, se tornou extremamente recorrente ao tratamento de pacientes oncológicos, isso porque o tratamento a base de medicação, deixa o tumor mais visível para o sistema imune e o próprio sistema ataca e o elimina.

Em sua participação no Radar Noticioso, o especialista traz esclarecimentos importantes sobre a estrutura de Saúde do país neste momento de pandemia, explicando sobre a origem da recomendação pelo uso de Ivermectina e Azitromicina para o tratamento da Covid-19. É possível encontrar atendimento do Dr. Jorginho Abissamra na Amo Saúde, Clínica especializada em Suzano, localizada na avenida Armando Salles de Oliveira, 145. Acompanhe a entrevista completa:

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