O médico e professor universitário acredita que com a vacinação contra o coronavírus os brasileiros devem comemorar o Natal sem máscara
Resultados de pesquisas nacionais e internacionais indicam que pessoas com imunização incompleta contra a Covid-19 são maioria entre os novos hospitalizados com a doença. Estados Unidos, Israel e o Brasil publicaram dados que corroboram com esse cenário. Acompanhe a entrevista especial com o médico, professor universitário e especialista em Gastrocirurgia e Bariátrica, Dr. Luiz Bot, que destacou o cenário diante da síndrome pós-covid, caracterizada pelas sequelas de pacientes que tiveram coronavírus.
Fadiga, dores musculares, dores de cabeça, tontura e até mesmo a encefalopatia, uma complicação das doenças hepáticas que pode desencadear a perturbação da função cerebral. Estas são as principais sequelas das vítimas do coronavírus.
O professor universitário explicou que a pessoa que contrai a doença, transmite menos sob o efeito da vacina. Além dos efeitos auto protetores da vacina ao organismo, os imunizantes também garantem uma queda nos índices de contaminação. Como ele esclarece, o número de subimunizados, pessoas com só a primeira dose da vacina, já são maioria no país. Graças ao avanço do esquema vacinal, o Brasil bate sua oitava semana com a média móvel de casos em queda expressiva.
Segundo o médico, também está comprovada que após seis meses da aplicação da segunda dose, há um prejuízo na proteção independente se a pessoa tomou AstraZeneca, Pfizer, Coronavac ou Janssen. Além disso, Dr. Luiz Bot ressaltou a importância da vacina por causa das variantes. Desde o início da pandemia, já foram identificadas mais de 11 variantes da Covid-19 em todo o mundo. “São cepas da Índia, Reino Unido. Vão surgir novas mutações, apesar da tendência de curva decrescente de casos e internações, é provável que seja necessário tomar uma dose de reforço anual daqui para frente”, ressaltou.
Mas a Covid-19 não é a única doença que preocupa, com a mudança de estação e o verão se aproximando, doenças como a dengue e febre amarela. O médico alertou que a partir de 1 de outubro começa uma grande campanha de multivacinação de imunizantes para diversas doenças. Após mais de um ano de paralisação das campanhas e atendimentos médicos preventivos, grande parte da população está com a carteira de vacinação desatualizada.
Acompanhe a entrevista completa para entender também o porquê a vacina pode não ser ‘eficaz’ em idosos 60+ e imunossuprimidos.