O especialista explica a iniciativa do Subcomitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê-Cabeceiras
MEIO AMBIENTE: Polícia Federal investiga questões ambientais em Brasília após ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, falar em “passar a boiada”. “Brasil pode liderar revolução ambiental”, afirma Antônio Claret Jr, advogado cotado para assumir o comando do Ministério.
Na região, o novo presidente do Subcomitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê-Cabeceiras, o prefeito de Salesópolis, Vanderlon Gomes (PL), junto com o Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (CONDEMAT), trabalham para aprovar os royalties pelo uso da água para as cidades em área de proteção aos mananciais. Na próxima sexta-feira, dia 28/05, a Fundação Florestal organiza a Oficina de Caracterização do Plano de Manejo da APA Serra do Itapeti em reunião extraordinária.
Quem traz os destaques sobre a questão do Meio Ambiente no país e na região, é o consultor em Gestão Pública e colaborador da Rádio Metropolitana, Romildo Campello. Ele afirma que “até concordo com a fala do ministro sobre simplificar e acelerar processos, mas a burocracia tem que ser como tudo na vida, bem dosada, não pode ter demais se não nada acontece, mas não pode ter de menos controle, se não qualquer coisa acontece e essa burocracia é parte das políticas de proteção do Meio Ambiente”.
Segundo Romildo Campello, atualmente é suplente do presidente do Subcomitê. Através do trabalho voluntário, ele contribui com o mapeamento de ações para apoiar a sustentabilidade e o desenvolvimento alternativo na região. “Ele (Vanderlon Gomes) me convidou para ajudá-lo no desenvolvimento das ações do comitê e subcomitê”, comenta o especialista ressaltando que não estou trabalhando na Prefeitura de Salesópolis.
De acordo com Romildo Campello, neste momento as autoridades da região e o comitê estão com o compromisso de conquistar compensações financeiras pela água da região que abastece outras partes de São Paulo. Legalmente hoje o recurso só existe para cidades que tem o uso de água retirados para promover energia.
O consultor explica a importância do momento: “o Condemat há um ano encomendou uma pesquisa pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) da USP, para avaliar e calcular que leis precisam ser modificadas para abrir as cidades e orçamentos para cuidar dessas áreas e promover. É uma possibilidade real de gerar recursos”, completa. Acompanhe para entender as propostas que estão sendo discutidas e serão apostas na região para contribuir com a arrecadação e o meio ambiente.