Dra. Silmara Marcelino comentou como está sendo seu o início do seu trabalho na Delegacia da Mulher de Mogi e como pretende usar seu trabalho em Suzano como exemplo. Ela explicou qual o papel da escola na identificação de casos de violência sexual contra menores.
A Delegacia de Defesa da Mulher de Mogi das Cruzes está sendo comandada pela Dra. Silmara Marcelino como nova delegada titular, que acumula o cargo como delegada da DDM de Suzano. Ela destacou sua atuação nas duas delegacias e pontuou os desafios da segurança nas cidades. A delegada comentou sobre as expectativas para este novo período da DDM e sobre as metas de trabalho daqui para frente.
A delegada comentou sobre as ocorrências que acontecem decorrentes de um relacionamento tóxico, como a dependência emocional. “É muito difícil quebrar o ciclo da violência, pois é preciso de acompanhamento, às vezes para psicólogo ou até mesmo para psiquiatra, porque os danos emocionais são muito fortes para a família toda. Isso pode desencadear depressão, às vezes a pessoa fica com medo de coisas que não precisava ter medo, como barulhos aleatórios, são sequelas da violência”, destacou.
Ela enfatizou os casos de abuso sexual contra crianças, que segundo a delegada, infelizmente são muito comuns. “A maioria dos casos não se descobre rápido, as crianças não contam, adolescentes também não. Por isso o papel da escola é tão importante, pois os professores orientam, eles contam com os professores. Isso acontece com meninas e meninos e os meninos têm mais dificuldade de contar”, revelou a delegada.
Ela explicou sobre a rede de apoio da DDM, que em Suzano, conta com Casa Abrigo, o CREAS e o Conselho Municipal da Mulher, além da Sala Rosa, e o que pretende trazer para Mogi. “Em Suzano nós temos uma rede muito coesa, muito unida, mas eu preciso conhecer como é em Mogi para poder falar o que deve ser feito. Às vezes não precisa trazer nada de lá, somente ajustar aquilo que já tem, o diálogo e as conversas”, ressaltou.
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