Para o economista Cláudio Costa, a pesquisa é o reflexo da instabilidade da economia e da Política do país.
Para 69% dos brasileiros, a situação econômica do país piorou nos últimos meses, segundo pesquisa Datafolha realizada de 13 a 15 de setembro. O número está próximo dos maiores patamares já registrados nos levantamentos em que esse questionamento foi feito. A pesquisa foi realizada presencialmente, com 3.667 brasileiros em 190 municípios. Para 39% destes entrevistados, a situação econômica do país vai piorar. Quem analisou o assunto é o economista, empresário, conselheiro empresarial e diretor Executivo da Agência de Fomento Empresarial (AGFE), Cláudio Costa.
Para o diretor Executivo da AGFE, essa pesquisa é o reflexo da instabilidade da economia e da Política do país. “Nós ainda não superamos a Covid e se não bastasse isso você vê uma instabilidade Política muito grande, o Brasil está dividido e isso vai gerando uma instabilidade emocional nas pessoas”, analisou.
Cláudio Costa explicou que esse aumento na inflação e nos custos dos alimentos vem basicamente da gasolina e do óleo diesel, pois a comida é transportada e possui todo o custo de frete e logística. “A inflação na indústria aumentou mais de 20% no último ano, a inflação da indústria são os insumos que você usa para fabricar um determinado tipo de produto como o aço que está muito mais caro”, destacou.
O economista disse que a grande massa que votou no presidente Jair Bolsonaro (sem partido) votou contra um regime que o país tinha no passado e fez uma aposta. Mas que infelizmente o presidente não está atendendo a expectativa dessa população, apenas de uma parte dela. “Os níveis de rejeição dele aumentam diariamente, no final do dia a gente mostra que ele não tem um norte. Então a imagem do país hoje lá fora é muito negativa não só pelas questões da Covid-19 que foi um desgaste emocional muito grande, do negacionismo e tudo mais, mas pelas ações que ele continua fazendo. Essas instabilidades querendo dividir o país, por exemplo”, ressaltou.
Quer saber mais da análise do economista e saber novidades da Agência de Fomento Empresarial (AGFE)? Acompanhe a entrevista completa.