sexta-feira, maio 10

Cláudio Costa analisa o impacto da variante Ômicron na economia brasileira e mundial

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Segundo o economista, essa é uma penalidade devido à ganância de países ricos como o Brasil e que se o nosso país e os demais tivessem compartilhado um pouco mais de vacina com os africanos, teríamos minimizado as perdas.

Ômicron e economia: Incertezas com a descoberta de nova variante impactaram bolsas, dólar e petróleo. A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou que vai precisar de semanas para compreender melhor o comportamento da cepa, a tendência é que os mercados reajam de forma instável nos próximos dias. A menos de 1 mês para o Natal, o Economista, Empresário, Conselheiro Empresarial e Diretor Executivo da AGFE, Cláudio Costa, fez uma análise do cenário e explicou o que esperar desse impacto no mundo dos negócios.

Claudio Costa disse que a Covid-19 não é novidade e que nós teremos que sempre manter ‘o pé atrás’. “Fazendo algumas reflexões depois de assistir algumas mídias Essa é mais uma penalidade para a nossa ganância né? Se a gente tivesse compartilhado um pouco mais de vacina com os africanos, a gente provavelmente tinha minimizado as perdas. Então a gente sabe que a vacina não resolve o problema, mas ela minimiza o impacto de uma enfermidade mais agressiva. A gente sempre viu a OMS dizendo a importância de nós compartilharmos as vacinas, dos países ricos com os africanos. Se eu não me engano os números da África estão em torno de 9% da população que está vacinada e nós estamos pagando por essa penalidade”, comentou.

“Hoje cedo nós não tivemos o primeiro caso, mas temos um suspeito aqui no Brasil que chegou da África e está com Covid-19 e a capacidade que esta variante tem de propagação é muito maior que as anteriores. Obviamente isso traz incertezas, a Europa está se fechando novamente e está entrando em um período crítico que é o inverno. No inverno a possibilidade da doença aumenta e nós pelo contrário estamos entrando no verão e agora a gente começa a ter as aberturas. Aberturas de casas de shows, estádios, casamentos e eventos, mas temos que manter o cuidado”, afirmou.

Claudio Costa enfatizou que a sua expectativa para o final do ano é positiva, mas que o que preocupa ele é o início do ano de 2022. “O que eu acho que a população tem que entender é que agora a máscara faz parte do nosso vestuário e não adianta a gente achar que a gente vai ficar longe dela daqui a um tempo porque essas variantes sempre vão surgir. É mais ou menos como a vacina da gripe que todo ano tem uma virologia diferente e que obviamente os laboratórios trabalham para minimizar”, frisou.

O economista também falou sobre geração de empregos, qualificação das pessoas para o mercado de trabalho e como a Agência de Fomento Empresarial (AGFE) pretende ajudar a população a se qualificar para os trabalhos que estão surgindo na região. Quer saber mais sobre a análise do economista? Acompanhe a entrevista completa.

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