A Dra. Maria Margarida Mesquita, presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB Suzano e vice-presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher da cidade reforçou a importância da denúncia em casos de violência doméstica e da Sala Rosa.
O caso da apresentadora Ana Hickman, que foi agredida por seu marido Alexandre Corrêa na frente do filho do casal, repercutiu em todo o Brasil. Depois da agressão, a internet resgatou vídeos do marido de Ana Hickmann sendo arrogante e grosseiro com a apresentadora. Ontem, ela se pronunciou em comunicado oficial e disse que “está longe de estar tudo bem”. Para destacar o que é o relacionamento tóxico e qual o amparo jurídico das mulheres, o Radar Noticioso recebeu a Dra. Maria Margarida Mesquita, presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB Suzano e vice-presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher da cidade.
A advogada contou que também é uma sobrevivente da violência doméstica. Ela expressou,
como profissional da área experiente no assunto, como o diálogo, o bate papo e a exposição de casos como o da apresentadora Ana Hickmann podem salvar a vida de outras mulheres que estão passando por relacionamentos abusivos e sendo vítimas de violência doméstica. Para ela, quando uma mulher não se cala diante da agressão, ela incentiva outras mulheres a também não se calarem.
Dra. Maria Margarida Mesquita destacou a importância da Sala Rosa que estão em algumas Delegacias de Polícia de Defesa da Mulher que oferece um espaço seguro para mulheres vítimas de violência, com advogadas voluntárias e psicólogas. De acordo com a advogada, na Sala Rosa a mulher pode optar por fazer uma denúncia e solicitar medida protetiva contra o agressor.
O Ligue 180 atende todo o território nacional e também pode ser acessado em outros países. A ligação é gratuita e o serviço funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana.
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