Além de comentar sobre a vacinação, o secretário de Saúde da Prefeitura de Mogi, Dr. Zeno Morrone, explicou a descentralização do Pró-Criança
SAÚDE: As cidades do Alto Tietê aguardam publicação oficial do Ministério da Saúde em relação ao fim da emergência de saúde pública em decorrência da pandemia. Enquanto isso, Mogi das Cruzes mantém o foco na imunização contra a Covid-19 e Gripe com opções para a livre demanda. O município também tem recentes mudanças no sistema de atendimento pediátrico da rede municipal, a Secretaria de Saúde agora oferta atendimento imediato em Unidades Básicas de Saúde (UBSs) alternativas na cidade para desafogar a Unidade do Pró-Criança. Acompanhe esses e outros destaques com a participação especial do secretário de Saúde da Prefeitura de Mogi, Dr. Zeno Morrone, que esclareceu todas as mudanças nesta fase de reestruturação. Entre os assuntos, ele também explicou como está a fila de espera das cirurgias eletivas e exames, além do impacto do fim do decreto de emergência pública para a cidade.
Dr. Zeno Morrone ressaltou que Mogi das Cruzes ultrapassou a marca de 1 milhão de vacinas aplicadas contra a Covid-19. “Ontem quando chegamos na Secretaria vimos que faltavam 246 vacinas para completar 1 milhão e nós conseguimos ultrapassar ontem essa marca. É uma marca expressiva, é uma marca que demonstra um trabalho muito forte do pessoal da vacinação e nós já conseguimos imunizar bastante gente. Temos crianças de 5 a 11 anos com 72,5% da primeira dose e os adolescentes com 12 a 17 anos com 109% na primeira e de 75% na segunda. A vacinação continua sendo de extrema importância”, afirmou.
A vacinação contra a Gripe começou em Mogi e muitas pessoas tomaram as duas vacinas juntas. “Eu não indico tomar junto e esse sou eu como médico falando. Melhor tomar uma para depois tomar outra. Esperar esse intervalo de pelo menos 15 dias”, enfatizou.
O secretário explicou que está descentralizando o Pró-Criança na cidade. “O Pró-Criança tem uma estrutura que está absolutamente carregada, não existe mais a possibilidade de aumentar o número de médicos, de enfermeiros. Não existe essa possibilidade porque o prédio não comporta isso. Ela está na capacidade máxima, então a única maneira que nós tivemos foi a de fazer a descentralização. Da outra vez que eu estive aqui já tinha falado que em Jundiapeba nós vamos colocar dois pediatras, mas esse trâmite burocrático é extremamente difícil e agora só está faltando o presidente da Fundação ABC, que é a concessionária de lá para assinar. O problema é que o presidente mudou nessa semana, estamos esperando terminar esse trâmite para ele assinar. Paralelamente a isso nós temos um trabalho desde alguns meses de abaixar o número das nossas filas pediátricas, de ginecologia e de clínica médica. Nós conseguimos e em várias unidades nós já temos fila zero”, destacou.
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