sexta-feira, maio 17

Silvana Zugaib conta como superou o câncer de mama

0

No Brasil mais de 66 mil casos de câncer de mama são detectados anualmente

SAÚDE: Pesquisa aponta que só um terço das mulheres reconhece fatores de risco para o câncer de mama. Embora a doença seja um dos tipos que mais mata mulheres no mundo, uma pesquisa feita nos Estados Unidos revela que menos da metade das mulheres americanas (43%) conhecem o seu histórico familiar em relação à doença e apenas um terço delas (32%) sabem quais são os seus fatores de risco individuais para evitar que aconteça. O Brasil não possui dados tão precisos, mas, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de mama é detectado em mais de 66 mil pessoas anualmente. Para especialistas, conhecer os riscos é fundamental para detecção precoce do tumor, o que aumenta as chances de cura. Hoje, para contar uma história de superação, o Radar Noticioso recebeu a consultora em vendas da Tuppeware, Silvana Zugaib, que contou os desafios de enfrentar um tratamento oncológico e destaca a importância do rastreamento precoce.

Diagnosticada com dois tumores invasivos em 2016, a empreendedora enfatizou que o diagnóstico precoce salva vidas. “Se eu tivesse demorado mais, teria sido muito mais perigoso e doloroso. Eu tive uma demora para detectar, ter o diagnóstico correto. Primeiro olharam e disseram para voltar em seis meses, e eu não segui o recomendado. Imagina se eu tivesse esperado”, relembra. Na época, Silvana Zugaib tinha acabado de adotar a filha, que com 1 ano de idade, ficava sob os cuidados do pai, Eduardo Zugaib, enquanto ela se submetia ao tratamento oncológico. “Foram 33 sessões de quimioterapia que tiveram início em 2016. E aí, em janeiro de 2017 eu retirei a mama”, comentou.

Um episódio ‘traumático’. “Eu me olhava no espelho e não ficava contente com o que eu via, porque a prótese não é igual ao seio, é achatado, não tem aquele formato, não tem o mamilo, tem a cicatriz, e eu olhava aquilo e ficava repetindo não tá bonito. E foi quando meu marido disse mas não tem mais câncer e é isso, eu venci a doença”, ressaltou.

Um dos grandes desafios de encarar a doença, segundo Silvana Zugaib foi em relação às incertezas [se o tratamento será eficaz]. Ela também explicou que apenas 17 dias após a 1ª sessão de quimio, já tomou a decisão de raspar os cabelos. “Doía quando ia deitar no travesseiro, porque não é só a queda, o folículo capilar inflama. Meu cabelo caía aos montes no banho, para pentear, eu nem acreditava ter tanto cabelo”, enfatizou.

Apesar do capítulo doloroso de sua vida, hoje a consultora encara a vida com gratidão e divide um bordão que utiliza ‘para a vida’: “corpo que forma cicatriz é um corpo vivo”. Ela não só superou a doença, como se reinventou com a venda de utensílios domésticos. Acompanhe a entrevista completa e siga nas redes sociais @silzugaibprontaentrega ou @silzugaib.

Share.
Exit mobile version