sábado, abril 27

Sadao Sakai analisa decisão do Senado com aprovação em 2º turno da PEC da reforma eleitoral que exclui a volta das coligações

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O controlador-geral de Suzano e pré-candidato a deputado estadual Sadao Sakai afirma que “essa questão de não coligação dificulta os partidos menores e também vai ter uma diferença na participação da sobra dos votos”

Acompanhe a entrevista especial com o controlador-geral de Suzano, Sadao Sakai, que comentou como é o processo de pré-candidatura, além de explicar o impacto da aprovação da PEC da reforma eleitoral no segundo turno que excluiu a volta das coligações. “Tem um monte que gente que fala que quer ser pré-candidato ou que já são pré-candidatos, mas sabemos que lá no futuro muitos não conseguem viabilizar o nome. O que interessa para o partido é ter pessoas que tenham condições de ter uma campanha vitoriosa. Você era vereador, você tinha quantos votos? 100? 200? Você vê pelo histórico passado que algumas pessoas não têm condições de candidatura. Você tem que ter uma boa aceitação do seu nome, você tem que ter trabalho não só na sua cidade, mas em toda a região”, analisou.

O Senado aprovou ontem (22/09), em dois turnos, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que trata da reforma eleitoral. O texto foi aprovado por 70 votos a 3, em primeiro turno, e por 66 votos a 3, em segundo turno. A PEC tem origem na Câmara, onde foi aprovada no mês passado, com a previsão da volta das coligações partidárias nas eleições de vereadores e deputados. Traduzindo: não está permitida a junção de dois ou mais partidos para lançar uma chapa forte.

Para Sadao Sakai, a exclusão das coligações da reforma eleitoral prejudica os partidos menores. “Essa questão de não coligação dificulta os partidos menores e também vai ter uma diferença na participação da sobra dos votos”, ressaltou.

O controlador-geral de Suzano também comentou sobre a atual situação do Rio Tietê e disse que ele é diferente dos outros, pois nasce perto do litoral de São Paulo e vai para o interior, atravessando todo o Estado de São Paulo e depois junta com o Rio Paraná. “Mas nasce limpo em Salesópolis e começa a ter problema em Biritiba. Depois quando chega em Mogi, não tem nem mais oxigenação na água. Esses tempos atrás eu estava vendo a cor do Rio Tietê na capital não tem mais cor de água, é uma cor preta, parece até petróleo. É claro que existe uma preocupação porque no mundo inteiro se fala na questão ambiental de limpar os rios, a gente vê rios da Coreia, principalmente rios de países asiáticos e que passaram pelo mesmo problema e conseguiram fazer a limpeza, mas esse é um trabalho que tem que se fazer a longo prazo e que demanda muito investimento”, afirmou.

Ontem (22/09) foi Dia do Rio Tietê e saiu um relatório denominado ‘Observando o Tietê 2021’, divulgado pela Fundação SOS Mata Atlântica que aponta que a qualidade da água (IQA) do Rio Tietê, em Suzano, apresentou piora em agosto de 2021, na comparação com setembro de 2020. Segundo o estudo, na coleta realizada em setembro do ano passado, a qualidade da água no município era regular. Agora, passou para ruim. Outros quatro pontos na região do Alto Tietê também foram analisados e permaneceram estáveis.

Quer saber mais sobre as coligações e sobre os projetos para o Rio Tietê? Acompanhe a entrevista completa.

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