quarta-feira, maio 1

Romildo Campello avalia cenário político para Eleições 2022

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Consultor em Gestão Pública avalia desempenho do presidente Jair Bolsonaro em contrapartida da chapa Lula/Alckmin

ATUALIDADES: Acompanhe os destaques de Mogi das Cruzes e do Alto Tietê com a participação especial do colaborador da Rádio Metropolitana, o consultor em Gestão Pública Romildo Campello, que comentou as expectativas para 2022 com o período pré-eleitoral.

“Será uma ‘super eleição’ e ‘super diferente’. Uma eleição nunca é igual a outra. Mudam os ventos, os cenários, a própria legislação. Neste ano, por exemplo, haverá uma série de novidades, como a federação partidária, o Geraldo Alckmin como vice do Lula e a situação do presidente Bolsonaro, que está muito ruim. Os resultados dele nas pesquisas, com um índice cada vez pior. Chega muito perto do final do Governo Dilma antes do impeachment ou o próprio Temer. É atípico ver um presidente na situação que ele está hoje”, avaliou.

Romildo Campello também listou algumas decisões duvidosas do presidente Bolsonaro, afirmando que ele está se prejudicando por ter um comportamento imprevisível. “Ele toma decisões fora da caixinha, não no bom sentido, mas na imprevisibilidade no comportamento. A última foi o veto do Refis das micro e pequenas empresas, um grande absurdo. Fez um orçamento bilionário pra dar aumento aos militares. Nada contra, mas não fez aumento amplo aos funcionários, só pra um setor. E para as micro e pequenas empresas, que precisam de um Refis para gerar emprego e renda, ele veta”, criticou.

No caso do ex-presidente Lula, Romildo Campello disse que a possível parceria com Geraldo Alckmin deve trazer mais poder de diálogo ao governo do petista, principalmente com o Centrão e com os empresários. “Neste momento, não vejo outro caminho. O Rodrigo Garcia se mexeu muito, é o candidato do PSDB. Há uma soma de forças que vai deixando a candidatura do Geraldo fragilizada. Diria que hoje é um caminho mais natural (ele como vice do Lula). Acho que é importante também para o Lula. Me parece que o Geraldo cumprirá um papel de diálogo com o centro e com as forças empresariais. E ele tem uma qualidade a mais de ser um grande gestor e poder dar apoio à gestão do presidente como um vice que sabe cuidar da máquina”, destacou.

O consultor também comentou sobre a expectativa da gestão do novo presidente do Consórcio de Desenvolvimento do Alto Tietê (Condemat), o prefeito de Guarulhos, Gustavo Henric Costa, o Guti (PSD) e os assuntos polêmicos que marcaram o final de 2021 como a Taxa do Lixo. Quer saber mais? Acompanhe a entrevista completa.

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