quinta-feira, maio 2

Qual o futuro político de Fernando Haddad?

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Com a polarização nos bastidores da Política, o que esperar das próximas eleições? Fernando Haddad prevê que ‘nenhum nome supera os 20%’ de aprovação diante do fenômeno Bolsonaro versus Lula

POLÍTICA: Entrevista exclusiva com Fernando Haddad, professor, advogado e político brasileiro. Filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT), foi ministro da Educação de 2005 a 2012, nos governos Lula e Dilma Rousseff, e prefeito da cidade de São Paulo de 2013 a 2016. Natural de São Paulo, se candidatou à Presidência da República em 2018 e perdeu o segundo turno para Jair Bolsonaro (PSL) com 44,87% dos votos válidos. Virtual candidato ao Governo do Estado de São Paulo, a pergunta é “a esquerda vai se unir para vencer a Eleição de 2022?”

O político aponta que partidos de esquerda e direita, podem esperar uma conduta respeitosa quanto à disputa e afirma “nós vamos buscar aliança, o PT não é um partido que gosta de governar sozinho”.

Como ex-prefeito de São Paulo, ele afirma que a cidade não é mais uma “referência em geração de emprego, educação e mobilidade”. O cenário de rivalidade também tem interferido na luta do país contra a Covid-19. “No Brasil, proporcionalmente a população, quatro vezes mais pessoas morreram. Se tivéssemos feito um trabalho medíocre teríamos de 100 a 150 mil mortes. Isto é resultado do Governo que combateu da pior maneira possível, contra a máscara e a favor do uso de um medicamento ineficaz, a cloroquina”, criticou Fernando Haddad.

Questionado sobre a fidelidade ao Partido dos Trabalhadores (PT) e as acusações ao maior representante político do partido, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o advogado defende que “ele (Lula) está saindo agora da sua décima quarta absolvição. Tirando o Sérgio Moro (ex-Ministro da Justiça e Segurança Pública do Governo Bolsonaro), nenhum juiz e representante da Justiça o condenou e vasculharam a vida dele e da esposa”. “Uma coisa é dizer que há corrupção na Petrobrás que tem 4 dos seus diretores presos. Mas dizer que foi a mando do Lua, isso já foi desmentido”, comenta o ex-prefeito de São Paulo.

Quanto ao cenário político das próximas eleições, ele prevê que os grandes nomes para as candidaturas à presidência são o presidente Jair Bolsonaro, representando a direita, e o ex-presidente Lula, representando a esquerda. Segundo o professor, nenhum outro nome deve ter expectativas altas e, “nenhum nome supera os 20%” no percentual de votação. Acompanhe a entrevista completa:

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