sexta-feira, maio 17

Psicóloga faz trabalho de conscientização do TEA 

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Bruna Rodrigues explicou que a falta de informações cria um tabu contra pessoas que sofrem com os Transtornos do Espectro Autista (TEA)

AUTISMO: Decretado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o mês da Conscientização Mundial sobre o Autismo, começamos abril com destaque para a realidade de quem vive e convive com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) no Brasil. Pesquisas do Centro de Controle de Doenças e Prevenção (CDC), órgão do governo dos Estados Unidos, revelam que 1 a cada 44 crianças aos 8 anos de idade é diagnosticada com o TEA. Usando esse estudo como base, estima-se que o Brasil tenha 4,84 milhões de autistas. Mesmo com um número expressivo de casos, o TEA ainda é tratado como tabu. Para explicar o assunto, o Radar Noticioso recebeu a psicóloga e terapeuta, Bruna Rodrigues, que é fundadora do Instituto Diferente Mente e do projeto Psicologia em Ação. 

Ela explicou que a falta de informações cria um tabu contra pessoas que sofrem com TEA, e que isso precisa mudar. “A gente acompanha o sofrimento dos pais, o dia a dia das crianças, e, muitas vezes, isso acontece pela falta de informação das pessoas e por muitas ideias erradas que as pessoas têm. Precisamos fazer com que esse tabu caia por terra”, ressaltou.

Para explicar o preconceito existente sobre quem tem TEA, a especialista disse que existem diferentes graus do autismo, como leve, moderado e o mais sério, onde as crianças apresentam algumas estereotipias e comportamentos que dificultam adaptação, mas que existem tratamentos. “Quando a gente abre essa fala para o assunto, desmistifica para muitos pais porque, às vezes, diante do contato com o diagnóstico, muitos pais travam nesta realidade, não buscam o tratamento necessário que mudaria muito esse cenário, até diminuindo de forma significativa, que aparente que a pessoa não tem autismo”, destacou.

A psicóloga comentou como é importante procurar diagnóstico precoce e ver sinais do TEA em crianças. “Quanto mais cedo receber o diagnóstico e começar o tratamento, melhor”, afirmou.

Quer saber mais sobre o TEA e a importância do dia 2 de abril, Dia de Conscientização Sobre o Autismo. Acompanhe a entrevista completa.

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