A coordenadora do Procon de Mogi destacou diversas orientações para as pessoas não caírem em golpes, principalmente os idosos
ALERTA: Denúncias de estelionato contra idosos em Mogi das Cruzes acendem o alerta do Procon. Os registros de estelionato contra idosos dispararam 94% no ano passado e a vulnerabilidade alarma autoridades, inclusive a Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor, o Procon, que recebeu inúmeras notificações do município no último mês. Acompanhe o destaque com as orientações de como denunciar golpes, com a coordenadora do Procon de Mogi, Dra. Fabiana Bava, entrevistada especial hoje no Radar Noticioso. Ela comentou quais os casos com maior incidência na cidade e explicou como se prevenir aos golpes.
A coordenadora do Procon alertou para diversos tipos de golpes, como o dos empréstimos consignados com assinatura falsificada, por meio do qual são depositados valores sem a solicitação do consumidor em sua conta, sendo descontadas parcelas do benefício junto ao INSS. O consumidor, ao solicitar o contrato, constata que falsificaram sua assinatura.
Dra. Fabiana Bava explicou que em alguns casos, os supostos vendedores chegam em grupo de cinco ou seis pessoas, situação que pode constranger o idoso. Em posse dos dados bancários e foto da vítima, efetivam compras por meio de ‘maquininha’ ou contratam empréstimos consignados e transferência do crédito para contas de pessoas físicas.
“Foi o que aconteceu com uma senhora de 71 anos recentemente. Os golpistas entraram na casa dela para supostamente vender um colchão, pediram o celular e fizeram uma contratação de empréstimo consignado no valor de R$ 30 mil. Não deixem que nenhum estranho entrem na casa de vocês, se for necessário pedir um empréstimo vá até seu banco”, enfatizou. Segundo a coordenadora do Procon, os representantes se apresentam com nome de diversas empresas, para vender colchões ou filtros de água. O pior é que a maioria das empresas estão encerradas, os contratos não têm formalidade e as transferências muitas vezes são feitas para pessoas físicas.
“Estão enganando muitas pessoas simples com dificuldade de leitura, que relatam que se sentiram pressionadas a comprar e fornecer o que pediam. A orientação é antiga, mas precisamos reforçar: não permita que pessoas estranhas entrem em casa, independentemente do serviço ou produto oferecido. Sempre desconfie quando a oferta é muito boa ou oferecem brindes. E não forneçam seu celular ou cartão de banco para outra pessoa realizar uma operação em maquininha portátil, ou até mesmo em caixas de autoatendimento”, orientou.
Quer saber mais orientações? Acompanhe a entrevista completa.