domingo, abril 28

Petista Rodrigo Valverde retira apoio ao prefeito Caio Cunha e declara: “Eu não vou mais apoiar em nada… ingratidão”

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Segundo o advogado e pré-candidato a deputado estadual as eleições para a Presidência da República deve ser disputada entre o Lula (PT) e o Bolsonaro (PL), pois não apareceu nenhuma terceira via que seja efetivamente ‘viável’ no país. Ele também analisa a região e faz declarações polêmicas sobre o seu posicionamento em relação ao governo do prefeito de Mogi das Cruzes, Caio Cunha

POLÍTICA: Acompanhe a entrevista especial com o advogado e pré-candidato a deputado estadual Rodrigo Valverde (PT) que fez uma análise do cenário político nacional e regional do Alto Tietê com o posicionamento do Partido dos Trabalhadores em relação à gestão do prefeito de Mogi das Cruzes, Caio Cunha (PODE).

Segundo Rodrigo Valverde, ele foi de extrema importância para a eleição do Caio Cunha em Mogi, por isso ele não esperava ingratidão vinda do prefeito. “Um dia estava na mesa da Renata da Abreu, na casa dela, eu, o Luiz Marinho, o Caio e a Renata Abreu combinamos do Caio ajudar o Iduigues a ser presidente da Câmara. Ele tinha esse compromisso. O Iduigues perdeu por um voto e o Caio trabalhou fortemente com o Furlan. Todas as minhas diferenças com o Caio, eu superava e enfrentei até o PT. Mas depois da presidência da Câmara não dá para continuar com o Caio. Então eu, Rodrigo Valverde, não vou mais apoiar o Caio Cunha em nada porque eu achei uma tremenda ingratidão”, enfatizou. Ele analisou alguns pontos polêmicos do mandato do prefeito, inclusive sobre a Taxa do Lixo e a invasão da Vila São Francisco.

Segundo Rodrigo Valverde, o ano de 2022 promete ser histórico. “A gente vive aí talvez o pior momento do nosso país na história, nós sempre tivemos grandes desafios como a Guerra do Paraguai, tivemos a Revolução de 1932, tivemos até uma pandemia também ali em 1920, mas em 2022, 2021 e 2020 a gente pegou um presidente que negou a gravidade desse vírus e isso arrebentou com vidas, arrebentou com o CNPJs com CPFs e não vai ser fácil a gente recuperar o país nessa crise tão grave que nós vivemos e talvez seja a maior da nossa história. E é por isso que adversários históricos estão se unindo, é por isso que as críticas sempre agudas estão se conciliando em uma unidade de recuperar o país. Nós tivemos a Democracia ameaçada, tivemos as nossas instituições completamente afrontadas então tudo isso já é história, tudo isso já estará nos livros dos alunos do futuro e 2022 pode significar a mudança disso”, analisou.

Na análise do advogado, de todos os pré-candidatos só dois são extremamente populares e conseguem dialogar com todos os rincões do país, Luis Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL). Ele comentou que os demais candidatos, cada um tem uma aposta. “Temos o Ciro dizendo ‘olha gente eu tenho as mesmas pautas do Lula, mas eu não tenho uma condenação na minha história como o Lula tem’ nós temos o Doria falando ‘olha nós temos um presidente que negou a vacina, mas eu fui o governador que batalhou para ter vacina’, nós temos o Sérgio Moro dizendo ‘olha a política é toda corrupta e eu fui o cara que salvou o Brasil da corrupção’. Agora eles não estão emplacando nos seus respectivos discursos, além desses três principais nomes nós temos Rodrigo Pacheco, nós temos Simone Tebet e vários outros que eu nem lembro. De candidatos consistentes são cinco, os dous superpopulares que são o Bolsonaro e o Lula e esses três aí que querem ser a tal ‘terceira via’. Por que que eu acho que eles não estão emplacando? Porque o Dória ficou muito nítido que ele muito quis fazer política com a vacina do que de fato combater o vírus, ele quis muito mais se promover já antecipando uma campanha para presidente e isso ficou muito nítido para a população. O Moro ao contrário do Lula, que foi condenado sem provas, o Moro já tem provas incontestáveis contra ele e que nenhum intelectual, nenhum jurista consegue falar que ele não cometeu um crime. O Moro provavelmente será preso. Não dá para um corrupto que é comprovadamente corrupto falar que ele combateu a corrupção. Já o Ciro participou de todos os governos do PT e agora ele fala que o PT não presta, então são essas contradições desses candidatos que querem ocupar essa tal terceira via é que acaba não emplacando”, destacou.

Rodrigo Valverde salientou que ele não acredita que essa eleição irá terminar no primeiro turno como muitas pessoas pensam, mas que o Lula e o Bolsonaro serão os dois grandes protagonistas.

Acompanhe a entrevista completa.

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