sexta-feira, maio 17

Paulo Pinhal explica projeto urbanístico para Mogi

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Paulo Pinhal destacou que tem várias propostas para Mogi das Cruzes, principalmente para o Centro da cidade

ARQUITETURA: Você já pensou em como os espaços onde nós vivemos, trabalhamos e relaxamos têm um enorme impacto no nosso bem-estar geral e emocional? De acordo com análises, a maioria das pessoas gastam até 90% do tempo em espaços interiores. Assim a Arquitetura tem o poder de melhorar a autoestima e a qualidade de vida. Acompanhe o destaque com o arquiteto, urbanista e presidente do Colégio dos Arquitetos, Paulo Pinhal. Ele esclareceu a importância da Arquitetura e explicou uma proposta urbanística para Mogi das Cruzes.

O arquiteto comentou que tem várias propostas para Mogi das Cruzes, mas explicou que “umas acabam virando e outras ficam pelo caminho”. “Eu fico esparramando sementes, uma das minhas preocupações é com o Centro de Mogi das Cruzes no período da noite. Durante o dia a vida ‘pulsa’ aqui no Centro, mas a noite morre. A noite eu tenho medo de andar aqui em volta do Mercadão. Eu fiz algumas propostas, por exemplo, do Mercadão funcionar 24h. Criei um espaço gourmet do lado de fora dele, acabei fazendo um cinema ao ar livre na Praça do Rosário. O atual Centro Cultural acabou nascendo de uma ideia minha nas redes sociais e depois nós fomos amadurecendo isso”, contou.

Paulo Pinhal ressaltou os problemas urbanísticos da Vila Oliveira, em Mogi. “Lá tem casas gigantes de 2, 3 até 5 mil m². A Vila Oliveira ainda é o nosso único bairro residencial que não é condomínio na cidade, então o meu olhar com relação à Vila Oliveira ele vai um pouquinho pelo que aconteceu no Jardins, em São Paulo. Você tem uma casa de 2 mil m², você não pode dividir ela, você não pode criar um consultório e o que você faz? Vai alugar a casa por uns 20, 30 mil e acaba surgindo as casas de programa que a gente sabe que já tem algumas lá”, analisou.

Segundo o presidente do Colégio dos Arquitetos, a rede de água e esgoto da Vila Oliveira não foi feita para aguentar um grande fluxo de pessoas. “No caso de um edifício a rede de água e de esgoto foi feito para aquelas casas, não foi feito para um grande volume de pessoas. Conversando com o pessoal do Corpo de Bombeiros, eles têm dificuldade de acesso nessas ruas por causa das árvores. Tem dificuldade de acesso, se pegar fogo em algum lugar e o caminhão não passar por causa das árvores”, comentou. 

Quer saber mais sobre o projeto urbanístico do Paulo Pinhal para Mogi? Acompanhe a entrevista completa.

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