quarta-feira, maio 1

#OUTUBROROSA: Brasil atinge um déficit de 3 milhões de diagnósticos de câncer de mama

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Com a pane dos sistemas de saúde, durante a pandemia, mais de 3 milhões de mulheres deixaram de rastrear o câncer de mama. Acompanhe a entrevista especial com o médico ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade Mogi-Mater, Dr. Claudio Magoga Filho

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), no Brasil, o câncer de mama é o mais prevalente entre as mulheres, excluindo os tumores de pele não melanoma, com a estimativa de cerca de 2 milhões de casos novos em 2020, ou seja, 24,5% dos diagnósticos de câncer entre elas. Enquanto isso, quase 3 milhões de mulheres deixaram de rastrear câncer de mama na pandemia. O médico ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade Mogi-Mater, Dr. Claudio Magoga Filho, explicou a importância das mulheres voltarem a fazer seus exames para cuidarem da sua saúde, principalmente por causa da prevenção.

Um levantamento feito pelo time de Data Analytics da Dasa, rede de saúde integrada, aponta que 2,8 milhões de mulheres com idade elegível e indicação clínica para a realização de mamografia deixaram de fazer exames de rastreio ou para o diagnóstico de câncer de mama, no último ano, nas unidades da rede. A análise revela que 91,1% das brasileiras podem não estar com o acompanhamento em dia nesse período, e em algumas regiões do País, a lacuna de diagnóstico chega a 99,4%.

Nesse contexto, a Dasa estima que mais de 49 mil casos suspeitos de câncer de mama deixaram de ser rastreados dentro da rede, o que representa 1,7% do universo de mulheres que não realizaram os exames entre agosto de 2020 e de 2021.

Entre os assuntos rm destaque, o especialista destacou que houve um grande avanço na Medicina em relação aos tratamentos do câncer de mama. Segundo ele, através da ‘Probiologia’, um dos ramos de estudo, é possível identificar as características do tumor, “o que nos dá condição de oferecer o melhor tratamento para avaliar a melhor resposta desse tumor e qual a melhor oportunidade de tratar”. Desta forma, cada paciente tem uma ‘ordem’ ou sequência de ação dentro do tratamento indicado, quimioterapia, radioterapia, tratamento adjuvante ou neoadjuvante e o mesmo se houver ainda necessidade de intervenção cirúrgica.

Dr. Cláudio Magoga Filho também fez um alerta para que as mulheres pratiquem o autoexame, apalpando seus próprios seios para avaliar se não há nada fora do comum. Diante de uma identificação de algum ‘caroço’, nódulo, é recomendado procurar um profissional mastologista.

Com um déficit tão grande, o mês de conscientização do Outubro Rosa traz uma mensagem importante de cuidado com a saúde para as mulheres, já que quanto mais cedo forem diagnosticadas, menos letais se tornam os tumores, metástases e outros problemas derivados da mama.

O médico também fez uma série de esclarecimentos a pedido dos internautas e ouvintes. Inclusive desmitificou que o sutiã apertado não causa prejuízos à mama, como dizia um ditado antigo.

Quer saber mais sobre os riscos e cuidados com o câncer de mama e saber se pode ser hereditário? Acompanhe a entrevista completa.

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