A presidente da Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC), Fádua Sleiman, começou o seu segundo mandato que termina em 2026. Ela analisou as vendas de Natal na cidade e os números da inflação no ano passado
No início de janeiro, Fádua Sleiman assumiu seu segundo mandato como presidente da Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC) até 2026. Após três anos do seu primeiro mandato, ela faz um balanço do trabalho e analisa as expectativas para o comércio e a economia. O Radar Noticioso recebeu a presidente da ACMC, que analisou também a inflação que fechou 2023 em 4,62% e ficou abaixo do teto da meta e como isso vai impactar nos negócios.
Fádua Sleiman contou que o primeiro mandato como presidente da ACMC, que começou em 2021, foi muito difícil por ter sido durante a pandemia da Covid-19. “Foi um ano muito difícil, mas de muito aprendizado, pois não sabia o que era a Covid, não sabia o comportamento do comércio, comportamento do mercado, dos associados. E neste ano, o comércio foi terrível, para todos os segmentos, lojas foram fechadas”, avaliou.
Sobre as vendas de final de ano, ela comentou que para o comércio, o ano passado (2023) foi melhor que os anteriores. “Foi melhor mas ainda sim não se compara a outros anos como 2018 e 2019. Nós esperávamos que o Natal tivesse um acréscimo de 12% a 15% nas vendas do ano anterior, mas 2023 foi ano de um novo governo, então este aumento foi de 8% a 9%”, enfatizou.
A presidente da ACMC também comentou sobre a inflação, que fechou 2023 com 4,62%. “Este valor parece que é pouco, mas não é pouco, mesmo porque este valor não reflete na realidade, não é só a inflação, o comércio não depende somente de inflação, independente dela, o produto está caro. Este valor não significa que para nós é algo positivo, talvez para o governo, mas no dia a dia nosso, ele não vai ser efetivo, existem muitos outros fatores”, opinou.
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