domingo, maio 12

Cresce o número de pessoas em situação de risco social

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Em um ano e meio de pandemia, renda per capita diminui e pessoas em situação de vulnerabilidade cresce. Acompanhe o destaque sobre o cenário da região com o diretora da DRADS da Grande São Paulo Leste, Patricia Cesare

Entrevista especial com a diretora Regional de Assistência e Desenvolvimento Social (DRADS Grande São Paulo Leste), Patricia Cesare, que abrange os 10 municípios do Alto Tietê. Ela vai explicar como é a atuação da Diretoria na região.

Mesmo com o alerta do Conselho Nacional de Saúde (CNS) sobre a necessidade especial de proteção a grupos em situação de vulnerabilidade ou em risco como as pessoas em situação de rua, o crescimento da desigualdade social e das pessoas em situação de vulnerabilidade, consequentemente, causam preocupação. A advogada Patricia Cesare destacou a importância de trazer clareza a uma grande questão: “qual o papel do assistente social nessa situação de desigualdade social e econômica em tempos de Covid-19?” Os serviços significam mais do que a entrega de cestas básicas e outras ações de entrega de produtos. “As pessoas acreditam que a assistência social é assistencialismo, quando é, na verdade, política pública de cidadania”, esclarece.

O lema é de que a assistência social deve ser aplicada a quem dela necessitar. Na prática, a DRADS é responsável por gerar oferta de serviços como o Centro de Referência da Assistência Social (CRAS), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) e o Centro de Referência Especializado para Pessoas em Situação de Rua (Centro POP).

O CRAS é uma unidade pública estatal descentralizada da política de assistência social sendo responsável pela organização e oferta dos serviços socioassistenciais da Proteção Social Básica do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) nas áreas de vulnerabilidade e risco social dos municípios e DF. Já o CREAS é responsável pela oferta de orientação e apoio especializados e continuados a indivíduos e famílias com seus direitos violados. E o Centro POP é uma unidade pública voltada para o atendimento especializado à população em situação de rua, que deve ofertar, obrigatoriamente, o Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua, que realiza atendimentos individuais e coletivos, oficinas e atividades de convívio e socialização, além de ações que incentivem o protagonismo e a participação social das pessoas em situação de rua.

Neste sentido, o setor cria estruturas e meios sólidos de manter três frentes, a de segurança alimentar, a
combate às drogas e a promoção social, com a erradicação da pobreza. “Na pandemia você vê a importância e que todos os olhos têm que estar voltados para assistência, ressaltou a diretora Patrícia Cesare.

Destacando o aumento dos programas, de equipamentos dos serviços e financiamento do Estado junto aos municípios, ela aponta que houve desequilíbrio com a posse de oito novos administradores das cidades da região. “Muitos gestores tinham dificuldade em o que eu posso pedir para o Estado?”, afirmou explicando que a troca das gestões foi sentida pelo órgão e na execução de trabalhos e novos projetos.

A DRADS também gera acolhimentos institucionais e liberdade assistida, em casos de alta complexidade. A diretora da Grande São Paulo Leste, a advogada Patricia Cesare, comentou como as Prefeituras e o Governo do Estado estão agindo para auxiliar pessoas em situação de rua, neste momento com a chegada do inverno e com os problemas socioeconômicos da pandemia da Covid-19. Acompanhe.

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