sexta-feira, maio 17

Consultora internacional em lactação explica desafios da amamentação

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Daniela Camerieri destacou a importância do leite materno e o quanto a amamentação influencia na vida de uma criança

SAÚDE: O mês de agosto foi designado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como Agosto Dourado, conhecido como “Mês do Aleitamento Materno” por simbolizar a luta pelo incentivo à amamentação. O melhor alimento para qualquer bebê é o leite materno da própria mãe, principalmente se este for oferecido diretamente do seio. 

Estudos comprovam que a amamentação pode salvar a vida de centenas de milhares de crianças com menos de seis meses, pois auxilia no desenvolvimento de diversos sistemas: imunológico, neurológico e metabólico. 

Quem trouxe o destaque foi a fonoaudióloga hospitalar do Hospital e Maternidade Mogi-Mater, Daniela Camerieri. Ela, que também é consultora internacional em lactação, explicou os desafios da amamentação e como a consultoria pode auxiliar a mãe. “Existem algumas situações em que se a gente pegar o problema antes, consegue fazer um plano de ação para ajustar. Acredito até que isso ocorra na maioria das vezes. E a consultora entra para fazer isso, o mês de agosto é o tempo da gente divulgar o trabalho dessas pessoas maravilhosas, que vão nas casas das mães e famílias e ajudam elas com isso”, destacou.

Na Consultoria em Lactação, a família recebe orientações sobre pega, posição, prevenção e tratamento de lesões, bolhas e obstruções, mastites e empedramentos, manejo em bebês com ganho de peso não esperado, desmame precoce, cândida mamilar, formas alternativas de alimentação e muito mais. Daniela Camerieri ressaltou a importância do leite materno e o quanto influencia na vida de uma criança para destacar a necessidade das mães estarem bem para amamentar. “O leite humano é muito rico, maravilhoso para a saúde, tem toda a imunidade e desenvolvimento craniofacial do bebê, com toda a musculatura preparando para a mastigação e para a fala. Mas não é todo mundo que vai conseguir amamentar”, enfatizou. “Não podemos romantizar a amamentação. Uma mulher que tem uma hipoplasia mamária tem alguns picos de crescimento da mama. Durante a adolescência, ela não teve esse pico de crescimento. As mamas são assimétricas, o mamilo, as aréolas são assimétricas também, e essa mãe provavelmente não conseguirá produzir tanto leite”, comentou.

Para entrar em contato com a Daniela Camerieri acesse o Instagram: @fono.mater. Quer saber mais? Acompanhe a entrevista completa.

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