segunda-feira, maio 20

Celeste Gomes faz um balanço do seu trabalho à frente da Secretária de Assistência Social de Mogi

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Segundo a secretária a área da Assistência Social foi uma que não parou durante a pandemia, em Mogi das Cruzes o atendimento é feito todos os dias de segunda a segunda.

PANDEMIA AGRAVA VULNERABILIDADE: Com mais de 20 milhões de brasileiros passando fome, Mogi das Cruzes que é a cidade do Alto Tietê com o maior Produto Interno Bruto (PIB), já sente os reflexos da crise econômica agravada pela pandemia. Na cidade é perceptível o número crescente de pessoas em situação de rua e pedintes nos faróis, que enfrentam a vulnerabilidade. Ainda segundo a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional, até o final do ano passado 55% da população alegou enfrentar algum tipo de insegurança alimentar. E hoje, pela primeira vez no Radar, em uma entrevista muito especial a secretária de Assistência Social de Mogi das Cruzes, Celeste Gomes, esclarece como a Prefeitura planeja ajudar essas pessoas e quais as medidas previstas para conter o crescimento desenfreado de moradores em situação de risco social. Ela também destaca o trabalho que está sendo realizado para as inúmeras famílias alocadas no trecho de invasão na Vila São Francisco, um assunto polêmico que desde o início do ano tem preocupado a pasta de Assistência Social.

A secretária disse que a área da Assistência Social foi uma que não parou durante a pandemia e que desde o primeiro momento eles tem acompanhado toda a população que sofre não só com a questão da vulnerabilidade, mas também da fome, desemprego e do luto. “Estamos vivenciando a questão bem complexa. É importante lembrar que a gente já vinha de um momento de crise e aí quando a gente pensou que iria superar a crise, veio a pandemia que ninguém esperava. E aí a gente teve que reaprender com as famílias a se reinventar em algumas ações buscar o melhor atendimento para ofertar a proteção social que é o que a política de assistência tem buscado ofertar para as famílias”, disse ela.

Segundo o Instituto de Pesquisa Economia Aplicada (IPEA) a população em situação de rua cresceu 140% a partir de 2012, chegando a quase 222 mil brasileiros em março de 2020 e com a crise da Covid-19 a tendência é que esse porcentual aumente. Em Mogi das Cruzes hoje em dia é comum encontrar pessoas em vulnerabilidade social vendendo panos de prado, balas e doces e até pedindo o que comer. “A todo momento a gente é acionado na secretaria e até com a fala de retirar as pessoas que estão no semáforo em frente ao shopping ou da Câmara e a gente tem vivenciado essa realidade. Infelizmente é a situação da pandemia que vem assolando essas famílias e a gente fala lá na secretaria com a minha equipe que ninguém gostaria de estar no semáforo em situação de mendicância, pedindo como uma forma de sobrevivência”, afirmou ela.

Para Celeste Gomes isso não é uma realidade de Mogi e por isso eles vem acompanhado outros municípios e buscando fazer abordagens sistemáticas do serviço de abordagem social que está funcionando agora de segunda a segunda, todos os dias da semana tanto abordagens para a crianças e adolescentes e também para a população adulta em situação de rua. “A gente intensificou todos os nossos serviços, não no sentido de criminalizar essa pessoas, mas também de ofertar para elas um atendimento adequado e verificar qual a necessidade dela”, contou a secretária.

A secretária também falou sobre como a Secretaria de Assistência Social tem tentado ajudar a população que está na invasão da Vila São Francisco. Quer saber mais? Acompanhe a entrevista completa.

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