Segundo a vereadora do MDB, a população precisa de mais pessoas lutando pela causa animal na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo
POLÍTICA: Acompanhe a entrevista especial com a vereadora de Mogi das Cruzes, Fernanda Moreno (MDB), que destacou seu trabalho na Câmara de Mogi e a solicitação feita ao prefeito Caio Cunha (PODE) para a ampliação do serviço social de acolhimento aos animais das pessoas em situação de rua. Com o período de temperaturas baixas, quem vive nas ruas está sofrendo com fome e frio, correndo risco de hipotermia. Há alguns dias, o Ginásio Municipal Hugo Ramos, no Mogilar, já recebe pessoas em situação de rua e seus pets, mas há a necessidade de ampliar esse serviço. A parlamentar detalhou os projetos que tem para aumentar o número de castrações na cidade, já que se trata também de uma política pública para reduzir a quantidade de animais abandonados.
Fernanda Moreno afirmou que é pré-candidata a deputada estadual e que pretende continuar lutando pela causa animal no Legislativo Estadual. “A minha causa é uma causa muito difícil. Muita gente fala ‘nossa, ela só legisla para os animais’, mas não. Saúde pública envolve os animais. A gente tem um déficit de leis e projetos para o Estado. Mogi está um pouco mais avançado, a gente tem castração e alguns projetos, mas as cidades do entorno não tem nada. Eu sou muito demandada disso por causa do trabalho que eu falo com a ONG Fera também. Então porque não tentar levar um pouco desses projetos que a gente tem aprovado aqui? E muitos que a gente não consegue aprovar no município, de repente via Estado a gente consiga viabilizar em relação aos acumuladores de animais. Tantas leis que precisam ser aprovadas e executadas. A gente não tem muitas pessoas que lutem na ALESP por nós. Temos dois deputados, que é o Bruno Lima e o Ganem, que vão ser candidatos agora a deputado federal, então vai abrir uma lacuna. A gente precisa preencher isso com pessoas comprometidas com a causa”, enfatizou.
Segundo a vereadora, um dos maiores problemas que enfrentam em relação à causa é que animal na rua transmite doenças, pode ser atropelado, além dos maus tratos. “Principalmente um trabalho que a gente desenvolve aqui em Mogi todos os dias é a questão das pessoas que tem muitos animais e não tem condições de criar. Você imagina agora nessa crise que a gente está passando com o preço da ração, preço de veterinário e de medicamentos já é difícil para quem tem um ou dois. Imagina aquelas pessoas que tem muitos animais? Às vezes falta para ela. A gente é demandado todos os dias. O primeiro ponto que tem que fazer é castrar, depois a gente tenta adoção para alguns animais e tenta trabalhar esse indivíduo. Tratar essas pessoas que geralmente tem problemas psicológicos, já ‘perderam a mão’ e não tem mais controle. Acabam pegando todos os animais que aparecem, aí as pessoas ficam sabendo que aquela pessoa pega animais e vai colocando mais. Imagina se essa pessoa morre. A gente tem uma lista no gabinete de pessoas que a gente assiste e faz ofício para a assistente social e a Zoonozes acompanha também”, destacou.
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