José Francimário Vieira, o vereador Farofa, fez uma análise sobre a atuação da Câmara e do prefeito Caio Cunha que está há 1 ano e meio à frente da Prefeitura de Mogi
Em entrevista especial o vereador da Câmara Municipal de Mogi das Cruzes, José Francimário Vieira (PL), o Farofa, fez um balanço do primeiro semestre da sua atuação no Legislativo em 2022. Hoje no Radar Noticioso, o membro das Comissões de ‘Finanças e Orçamento’, ‘Saúde, Zoonoses e Bem-Estar Animal’ e ‘Transporte e Segurança Pública’, comentou sobre as principais atividades da Câmara na cidade. Entre os destaques, ele comentou sobre o andamento da licitação do plano de saúde para os servidores públicos da Prefeitura de Mogi.
Em avaliação de 1 ano e 6 meses de administração do governo Caio Cunha (PODE), o vereador se manifestou descontente e que precisa melhorar. “A antiga gestão do Marcus Melo, os secretários eram técnicos, gente que conhece a cidade. Hoje essas pessoas foram todas para onde? Arujá e estão fazendo um ótimo trabalho. Recentemente também tive a oportunidade de conhecer quem foi para a administração de Bertioga, a secretária de Saúde Rebeca está fazendo um trabalho excelente e feliz. Aqui era perseguida”, destacou.
Em relação aos desafios na infraestrutura da saúde na cidade, o vereador também avaliou que Mogi das Cruzes perdeu privilégios. “A cidade não tem força na política estadual e federal. Eu falo para o prefeito, aliás falo mais com ele hoje como prefeito do que quando era colega meu na Câmara. Política tem que ser bem feita”, enfatizou.
O vereador Farofa também contou um recente caso que acompanhou que gerou revolta em famílias mogianas. “Um companheiro de muitos anos, o Rogério Oliveira tinha apenas 41 anos e faleceu sem assistência, por problemas no coração. Com certeza se ele tivesse tido um atendimento adequado, teria chances de sobreviver”, comentou. Nas redes sociais, o vereador chegou a publicar um trecho da sua declaração durante sessão ordinária, mencionando o descaso. Na legenda, ele disse: “estou muito indignado com tudo o que aconteceu e com a falta de estrutura do sistema de saúde, tanto do privado como do público que deixou muito a desejar”.
Na cidade, segundo o vereador, a rede de atenção básica e nem mesmo o Hospital Luzia de Pinho Melo que atende casos de média e alta complexidades, tem estrutura para atender ao perfil do paciente e afirmou que isso é uma “tremenda falta de responsabilidade do Estado”. Ele garantiu que está cobrando as autoridades locais. “Estou batendo nessa tecla para os deputados estaduais, federais, trazerem os serviços para Mogi”. Além de tecer o comentário, para o vereador o secretário de Saúde de Mogi, Dr. Zeno Morrone, “não tem toda autonomia nas suas decisões porque tem uma meia dúzia de universitários palpitando” e completou “o amigo é aquele que chega no prefeito e fala a verdade, não aquele grupo de puxa saco que te fala o que você quer ouvir”.
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