O secretário de Saúde de Mogi das Cruzes, Dr. Zeno Morrone, explicou como estão as medidas de contenção da varíola dos macacos na cidade.
SAÚDE: Governo do Estado de São Paulo lançou plano de enfrentamento à varíola dos macacos. Formulada pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), nas próximas semanas os 645 municípios paulistas vão receber ações de capacitação sobre os cuidados e assistência aos pacientes infectados. O plano de combate à doença foi divulgado ontem (04/08) e inclui 93 hospitais de retaguarda, rede credenciada de laboratórios para testagem, serviço de orientação 24h e outros trabalhos de intensificação. Para explicar as medidas de contenção da monkeypox na cidade, o Radar Noticioso recebeu o secretário de Saúde da Prefeitura de Mogi das Cruzes, Dr. Zeno Morrone, que fez um balanço do cenário epidemiológico municipal.
“Já estávamos elaborando um material aqui para ser divulgado entre os nossos médicos e enfermeiros nas unidades de saúde, para que esses casos suspeitos sejam identificados de forma diferente e tratado rapidamente”, enfatizou.
Para o secretário, a varíola dos macacos “é uma doença viral e se dá por contato com animais infectados ou com humanos”. Na maior parte dos casos a doença começa com uma febre súbita, forte e intensa. O paciente também tem dor de cabeça, náusea, exaustão, cansaço e fundamentalmente o aparecimento de ínguas, que podem aparecer tanto na região do pescoço, na região axilar, como na região genital e a manifestação na pele acontece na forma de bolhas ou lesões. A manifestação na pele acontece na forma de bolhas ou lesões que podem aparecer em diversas partes do corpo, como rosto, mãos, pés, olhos, boca ou genitais. “Estudos confirmam que a varíola passa por fluídos, incluindo a relação sexual sem proteção. As pessoas têm que ter cuidado redobrado”, ressaltou.
Segundo o Instituto Butantan, a vacinação contra a varíola humana (Smallpox) também se mostrou protetora contra a varíola dos macacos (Monkeypox). Pessoas em todo o mundo com idade inferior a 40 anos nunca foram imunizadas, pois a vacinação em massa para a varíola foi descontinuada com a erradicação da doença na década de 80. “Qualquer unidade de saúde será a porta de entrada dos pacientes, estamos preparando bem esse material que deve ficar pronto hoje para semana que vem a gente começar a divulgar dentro das unidades. Para que elas aprendem a como colher o material e como identificar a suspeita da doença. Enquanto não sai o resultado, esse paciente é orientação a fazer isolamento domiciliar”, destacou.
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