Com mais de 170 pacientes atendidos sem casos de internação, Dr. Márcio Mattosinho, incentiva a população a questionar a eficácia das medidas de proteção contra a Covid-19
COVID-19: Brasil ultrapassa 488 mil mortes e pelo menos nove estados brasileiros antecipam as datas de vacinação, inclusive São Paulo, Estado com o maior número de novos infectados. Quem faz um balanço sobre o atual cenário pandêmico é o médico e gestor médico responsável por multinacional de grande porte, Dr. Márcio Mattosinho.
Um estudo da Universidade de São Paulo e da Universidade Estadual Paulista mostra que se o Brasil ampliasse para dois milhões de doses de vacinas aplicadas por dia, 20 mil vidas seriam salvas todo mês.
Mas enquanto isso dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) aponta 39.846 novos casos confirmados em 24 horas no país. A contagem de casos realizada pelas Secretarias Estaduais de Saúde inclui pessoas sintomáticas ou assintomáticas. Como ficará a situação da Saúde Pública com o novo calendário de aplicação dos imunizantes?
Para o Dr. Márcio Mattosinho, a contestação da efetividade das vacinas é essencial. Segundo ele, com exceção da Pfizer, os imunizantes não têm tempo de estudo o suficiente, e sem perspectiva dos efeitos no futuro, a população deve questionar sua eficácia, mas garante “eu sou a favor que se tome a vacina”.
Quando o assunto é uso e desuso de máscara, o médico questiona: “Por que eu não posso questionar o uso da máscara?”. Ele justifica seu posicionamento sobre ‘medida desnecessária’. “Me causa consternação ver pessoas correndo e praticando esportes de máscara ao ar livre, reinalando gás carbônico (CO₂). Isso não é preciso, ao ar livre com mais de um metro de distância, eu garanto que a máscara é desnecessária”, afirma.
“Somente 7 a cada 100 mil pessoas são reinfectadas, é um número insignificante”, ele aponta e argumenta, que a ordem de prioridade na vacinação é duvidosa, visto que estudos apontam que após contaminação o organismo fica protegido do vírus, criando sua própria defesa auto imunizante. O médico afirma que o ideal seria que pessoas já infectadas não tomassem vacina, desta forma o público sem defesa, receberia a imunização mais rápido.
Dr. Márcio Mattosinho, que atendeu cerca de 170 famílias, também ressalta que a prescrição médica tem responsabilidade civil e criminal perante a Justiça. “Cada médico deve avaliar o uso de medicamentos para o tratamento baseados nos casos de cada um dos seus pacientes”, afirmou. “O que meu doente está sentindo? Estou vendo no leito, no meu dia-a-dia, estou vendo qual medicação funciona. Quando eu leio títulos como sem eficácia comprovada do medicamento, eu me pergunto como foi testado? Meus pacientes não contam? Diante de alguns colegas e casos, 170 se torna um número pequeno, mas para a vida dessas pessoas foi importante”, destaca. Acompanhe a entrevista completa: