Foi atendida ação popular que observou que a cobrança de tarifa “definitivamente não atende interesse público”
Juiz suspende edital de concessão das rodovias mogianas. O juiz Bruno Machado Miano que já havia suspendido o processo em ação movida pela Prefeitura de Mogi, agora determinou em mais uma ação, a suspensão do processo de edital de concessão do Lote Litoral Paulista, do qual integram as rodovias Mogi-Dutra (SP 088) e Mogi-Bertioga (SP 098). Através da ação popular de violação aos princípios administrativos, ingressado na Justiça pelo jornalista Mario Berti, que observou que a cobrança de tarifa “definitivamente não atende interesse público”.
O empreendedor e gestor em Políticas Públicas, Pablo Monteiro comentou a primeira decisão que aconteceu no final de maio, em ação movida pela Prefeitura de Mogi, hoje traz as atualizações. “A Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) não tinha documento de autorização da Prefeitura de Mogi, o Dr. Bruno foi muito racional”, aponta.
O gestor ainda destaca que a proposta de instalação, determinada pelo Governo do Estado de São Paulo como uma troca por outras melhorias na mobilização mogiana, é “querer comprar Mogi com coisas que são obrigações”. “Não faz sentido a ideia do governador, mesmo ele oferecendo contrapartidas como o viaduto”, critica Pablo Monteiro que ainda relembra que a obra na Estrada Vicinal da Volta Fria é uma promessa de campanha do governador João Dória (PSDB), e anunciada durante a inauguração da Avenida das Orquídeas. O que justifica a sua indignação com a ‘proposta’ de melhorias no munícipio.
Como empresário, outro assunto em destaque é a retomada econômica. Segundo ele, estudos recentes identificaram que pelo menos 60% das famílias paulistas estão individadas. E mesmo com uma injeção no auxilio emergencial, a melhor saída para o “fim dos apertos”, é estruturar a volta das atividades econômicas, comercial e industrial. Ele termina fazendo um apelo para a Prefeitura de Mogi, que disponibilize um cronograma de retorno para o segundo semestre. “A Prefeitura precisa sinalizar como vai acontecer a volta dos eventos e bares noturnos”, ressalta. Acompanhe: