Por Maisa Dóris
Palavras tem poder. Essa é uma frase antiga e bastante popular. O que talvez nem todo mundo saiba é que elas podem valer milhões.
Se você tem mais de 30 anos com certeza já viveu ou viu alguém envolvido com a produção da tal mala direta. Famosos panfletos, cartas ou qualquer tipo de texto com ou sem imagem que faz a parte difícil do negócio: atrair clientes.
Nos Estados Unidos as atividades ligadas às esferas comerciais e de marketing do negócio há muito tempo descobriram o poder da escrita persuasiva e ela se transformou não só nos textos que vendem, mas em verdadeiros scripts de vendas para vídeos ou propagandas televisivas ou para internet. É o tal copywriting.
O jargão “palavras que vendem milhões”, conhecido entre os profissionais da área, realmente confere. Gary Halbert, um dos copywriters mais bem-sucedidos do mundo, já recebeu US$5 milhões por um único trabalho.
A carta de vendas pode transformar prospectos em clientes e é por isso que todo mundo quer ter um bom “copy” (abreviação de copywriters) para o texto com os gatilhos mentais adequados e customizados para negócios.
Em princípio, uma carta de vendas nada mais é do que um elemento de mala direta cujo principal propósito é persuadir o leitor a comprar um produto ou serviço. Essa definição foi válida durante o século XX, mas, hoje o significado exige uma abordagem mais ampla.
Para começar, uma carta de vendas não precisa ser uma carta, necessariamente. Pode ser uma página no site de uma empresa, um post em um blog ou um e-mail. O que a define não é o meio, mas o uso.
A carta de vendas, então, surge como uma apresentação direta e formal da sua empresa e suas propostas para que o cliente, enfim, feche o negócio ou não. E, como já evidenciado, o principal propósito é quebrar objeções com uma descrição clara da solução que a companhia oferece.