Enfim, ano novo, questões antigas
Desde o início da pandemia a comunidade educacional do país, do ensino infantil ao superior, está fortemente impactada e em busca de seus caminhos. Defrontando-se com problemas conjunturais, passando por infraestrutura, tecnologia, planejamento, preparo e adaptação, a educação em todos os seus níveis tenta encontrar os melhores caminhos a seguir.
Muitos defendem a volta da presencialidade, outros relutam por tal, todos os agentes desta grande complexidade, sejam eles, públicos, privados e a sociedade em si, tentam encontrar um fio condutor. Mas se o próprio quadro pandêmico é instável e volúvel, como determinar algo com um nível de razoabilidade e segurança? Tarefa árdua, difícil e que dê certo, independente da decisão, não vai agradar a todos.
Todavia seja quando for, e como for a retomada do ano letivo, devemos sempre lembrar que a educação é construtora, formadora e motriz do desenvolvimento social, não há como haver melhorias em uma sociedade, sem está estar envolvida e imersa de fato, na educação.
O momento atual acelera e aprofunda as transformações econômicas, sociais, culturais e tecnológicas, mas ainda mais neste contexto, a educação torna-se imprescindível para a inclusão social.
O incluir socialmente nasce na alfabetização, perpassando na busca e compreensão de novos conteúdos, na obtenção de competências e habilidades, na formação crítica e reflexiva. Todos estes ingredientes são atributos fundamentais para um ser e estar melhor, esta é a questão.
AFJ