A neuropsicopedagoga Elaine Miranda desmistificou diversos mitos e preconceitos que as pessoas têm dos autistas
AUTISMO: Encerrando o Abril Azul, mês de campanha para conscientizar a população sobre a inclusão de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), o Radar Noticioso recebeu a neuropsicopedagoga Elaine Miranda que explicou os mitos e as verdades do TEA. Ela que também é terapeuta ABA, autora e coordenadora Editorial do livro “Educação inclusiva & a parceria da família: uma dimensão terapêutica”, explicou como as pessoas podem se engajar para garantir acessibilidade e inclusão às famílias e pessoas que convivem com o Transtorno.
Estima-se que no Brasil existam cerca de 2 milhões de autistas, desses, mais de 300 mil são identificados no Estado de São Paulo. O TEA engloba sinais clínicos que identificam pessoas que apresentam características que podem limitá-las do contato socioemocional padrão. Ao contrário do que alguns pensam, o autismo não é uma doença, e sim um distúrbio de neurodesenvolvimento, marcado por déficits na comunicação e na interação, além de padrões de comportamentos repetitivos e outras manifestações. “O autismo não é uma doença, há muitos adultos vivendo em sociedade que estão sendo diagnosticados agora. O autismo não é uma doença, a criança já nasce autista”, afirmou.
Além de comentar sobre os mitos do autismo, Elaine Miranda ressaltou a importância do diagnóstico precoce. “O diagnóstico precoce muda o destino de uma criança e eu acompanho isso de perto”, enfatizou. Ela também contou que infelizmente há muitas mitos sobre o autismo, o que dificulta a plena integração dos indivíduos no meio social.
A neuropsicopedagoga afirmou que um dos mitos que as pessoas propagam é de que os autistas não gostam de contato físico. “Embora alguns autistas realmente não gostem de ter contato físico, há crianças e adultos no espectro que adoram receber e dar carinho, como abraços e beijos. Não tem como fazer essa afirmação”, avaliou.
Elaine Miranda desmistificou diversos outros mitos e preconceitos que as pessoas têm dos autistas. Quer saber mais? Acompanhe a entrevista completa.