Jornalista destacou os desafios da profissão e o compromisso de combater informações falsas com o Jornalismo profissional
COMUNICAÇÃO: No Dia do Jornalista, celebrado dia 7 de abril, o Radar Noticioso recebeu o diretor de Redação Adjunto do Diário do Grande ABC, Evaldo Novelini. Ele destacou os desafios da profissão e o compromisso de combater informações falsas. Durante a pandemia da Covid-19, a necessidade de informações deu maior importância ao papel do Jornalismo, ao passo que também ampliou a presença da desinformação.
Evaldo Novelini apontou as dificuldades que estão sendo enfrentadas pelos jornalistas atualmente, não só com as notícias falsas, mas também com a avalanche tecnológica que está invadindo a profissão. “O Jornalismo sempre foi difícil e exigiu muito dos profissionais. É uma característica da profissão, mas ultimamente tem exigido mais ainda porque estamos vivendo uma transformação em todas as profissões. O Jornalismo é o que mais se adequou a essa revolução tecnológica porque permite que estejamos em todos os lugares. Porém, para o profissional foi muito difícil”, ressaltou e explicou que os jornalistas mais experientes têm sofrido com as mudanças tecnológicas. “Para nós que somos do século passado, o baque foi muito maior. É diferente dessa geração nova que já nasce conectada. Parece que não para, quando você está adequado a uma tecnologia, surge outra e tem que se adequar de novo”, analisou.
O jornalista comentou sobre os criadores de conteúdo e a influência que eles têm para a informação. Ele usou esse exemplo para reforçar ainda mais a importância do Jornalismo e da informação com credibilidade nos tempos atuais. “A sociedade ainda precisa compreender o que é o Jornalismo. Produtor de conteúdo todo mundo é, mas o Jornalismo profissional tem responsabilidade a mais, de checar aquele fato. Existe uma facilidade hoje em dia, o que é bom. Temos informações mais reais de uma guerra na Ucrânia, por exemplo, porque ela está sendo transmitida online, diferentemente do que acontecia em 1945 e menos ainda em 1917. Hoje, é possível você entrar no teatro de operações da guerra. No entanto, o jornalista precisa checar o conteúdo dar voz aos envolvidos naquele fato. Não é só produzir conteúdo, é checar, dar informação de qualidade. É uma responsabilidade maior”, destacou. Quer saber mais? Acompanhe a entrevista completa.