Segundo o médico, professor universitário e especialista em Gastrocirurgia e Bariátrica, Dr. Luiz Bot, a maioria das pessoas que está sendo internada é devido a comorbidades e internações prolongadas
SAÚDE: Quem foi infectado pela versão original da Ômicron em janeiro deste ano não está protegido contra suas subvariantes, que se tornaram prevalentes no Brasil. Isso é o que aponta um estudo recém divulgado pela Universidade Peking, de Pequim, na China. Ainda nesta semana, os Estados Unidos se tornou o primeiro país do mundo a vacinar bebês a partir dos seis meses contra a Covid, até então somente crianças acima dos 5 anos poderiam receber o imunizante. Acompanhe os destaques com a participação especial do médico, professor universitário e especialista em Gastrocirurgia e Bariátrica, Dr. Luiz Bot, que fez uma análise dessa fase de contaminações e combate ao coronavírus. Ele também esclareceu se o Brasil deve seguir os passos do governo norte-americano e ampliar o público-alvo pediátrico.
“Acho que era o momento esperado por todos, se a gente olhar os gráficos hoje a quantidade de contaminação e existe uma tendência de alta. Ou seja, aquela curva que está subindo, mas sem um alarme importante: a gravidade dos pacientes são pequenas. Os sintomas de agora são leves”, analisou.
Segundo o médico, os casos que estão se agravando são devido a alguma comorbidade e que a população deve fazer o teste rápido ou o auto teste de farmácia a qualquer sinal de Covid-19. “Temos que ter cuidado ainda, se estiver com algum sintoma de gripe use máscara. Faça os testes de farmácia ou vai em uma Unidade Básica de Saúde fazer um teste. A Covid está ficando cada dia mais leve com essas variações. As pessoas que estão sendo internadas a maioria possuem comorbidades. A gente tem visto uma grande quantidade de pessoas procurando as unidades de atendimento, porém com uma gravidade pequena. A internação é muito pequena, quase zero. As internações estão mais voltadas hoje pelas comorbidades do paciente. Ou seja, o paciente está com essa Covid leve, porém descompensou a diabetes. Aí ele precisa ser internado por causa da diabetes. Ou essa Covid leve diminuiu a imunidade e ele faz contato outro tipo de bactéria e ele evoluiu para uma pneumonia e aí precisa internar. A gente vê que esses óbitos que estão acontecendo hoje não tem relação direta com a Covid-19, mas sim as comorbidades e complicações anteriores desses pacientes pelas internações prolongadas”, destacou.
Quer saber mais? Acompanhe a entrevista completa.