A especialista em Educomunicação, Gisleine Zarbiettis, explicou como a Infodemia afeta a saúde das pessoas
ESPECIAL: Comemorado hoje, dia 7 de abril, o Dia Mundial da Saúde e também o Dia do Jornalista, é uma data oportuna para destacar o tema Infodemia, termo designado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para definir o grande fluxo de informações que se espalham rapidamente nas plataformas de comunicação digital e se multiplicam de forma acelerada. Para destacar o assunto, o Radar Noticioso recebeu a jornalista e especialista em Educomunicação, Gisleine Zarbiettis.
O excesso de informação é um fenômeno que nasceu nos anos 2000 e vem crescendo com a popularização do acesso à internet. Afinal, todos os dias recebemos uma enxurrada de informações em diversos meios de comunicação, principalmente nas mídias sociais. Em 2020, esse fenômeno ganhou uma maior clareza devido à pandemia da COVID-19, sendo definido como infodemia, ou seja, uma epidemia de informações. Isso porque a pandemia de coronavírus estimulou um comportamento na sociedade: as pessoas passaram a consumir e compartilhar diversas informações, pois estavam lidando com uma situação desconhecida, contudo, apesar da intenção de se informar, a prática acabou resultando em desinformação.
Segundo a jornalista e especialista, esse fenômeno, análogo a uma epidemia, é propício para refletir sobre o que as pessoas estão consumindo em termos de informação e os efeitos do bombardeio de informações na sociedade hiperconectada, que incidem diretamente na saúde mental e física. “Além de deixar marcas na saúde das pessoas, o excesso de informação também dificulta os filtros de detecção de fontes idôneas e confiáveis, o que deixa as pessoas incapazes de pensar, agir e, consequentemente, fazer boas escolhas. Isso coloca em risco a Democracia de um país e mostra a necessidade de sensibilizar os formadores de políticas públicas sobre esse tema”, destacou.
Gisleine Zarbiettis disse que a desinformação, a desorientação, as teorias conspiratórias e as fake news são resultados negativos da Infodemia. Quer saber mais? Acompanhe a entrevista completa com a jornalista.